Os adolescentes de 16 anos que protagonizaram o tiroteio que tirou a vida de Fagner Barbosa, 27 anos, e Gustavo dos Santos, 23, na quadra 511 do Recanto das Emas, no último domingo (26/1), “admitiram com bastante frieza a prática do crime”.
As informações são do tenente Marco Teixeira, da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), em relato ao Metrópoles. Teixeira participou da prisão dos dois adolescentes, na noite desta quinta-feira (30/1), na QI 22 do Guará.
A motivação para o tiroteio teria sido o roubo de um celular. Fagner e Gustavo, atingidos pelos disparos, não estavam envolvidos no crime.
Os dois menores de idade contaram à PMDF que, dias antes do tiroteio, um terceiro adolescente teria roubado o celular de uma mulher conhecida deles na quadra 511 do Recanto das Emas.
Os menores cobraram esse suposto autor, pedindo que ele devolvesse o aparelho. O jovem, então, teria respondido enviando fotos e vídeos de uma arma de fogo, dizendo que iria matar os outros dois.
"Por conta disso, os dois adolescentes tentaram atentar contra a vida desse terceiro menor de idade, no último domingo (26/1), antes que ele tentasse matá-los", relata o tenente Teixeira. Esses disparos acertaram os jovens Fagner Barbosa, 27 anos, e Gustavo dos Santos, 23.
Fagner morreu ainda no local. Gustavo chegou a ser transportado para o Hospital de Base, mas não resistiu e faleceu um dia depois.
Os autores foram presos nesta quinta-feira na companhia de um homem de 32 anos que é pai de um deles. O adulto está condenado a mais de 27 anos de reclusão por um homicídio e porte ilegal de arma de fogo.
Arma escondida
Uma das armas usada no crime estava escondida em uma área verde da quadra 114 do Recanto das Emas. Quem confessou foi um dos adolescentes. A PMDF foi ao local e encontrou o revólver.
A outra arma teria sido enviada para algum município não especificado do Entorno.
Os menores de idade foram levados à Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA).
Metropoles