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"Mais nerd que chefe": quem é o fundador da DeepSeek, nova febre da IA

A startup chinesa DeepSeek, que vem causando um terremoto no mercado global de inteligência artificial (IA) e desafiou algumas das principais big techs dos Estados Unidos, foi fundada em 2023, inicialmente como um braço de pesquisa da High-Flyer, um fundo de US$ 8 bilhões.


Foto: Metrópoles

A startup chinesa DeepSeek, que vem causando um terremoto no mercado global de inteligência artificial (IA) e desafiou algumas das principais big techs dos Estados Unidos, foi fundada em 2023, inicialmente como um braço de pesquisa da High-Flyer, um fundo de US$ 8 bilhões.

O fundador da empresa é Liang Wenfeng, de 40 anos, um gestor de fundos que atua no setor de finanças e tecnologia, agora alçado à condição de um dos líderes do setor que se transformou na "bola da vez" dos mercados globais de tecnologia.

Quando a DeepSeek surgiu, a equipe fundadora da empresa era formada, principalmente, por jovens recém-formados nas melhores universidades chinesas, entre as quais Tsinghua e Peking.

O que se sabe

Leia também

"Projeto paralelo"

Uma reportagem do jornal britânico Financial Times revelou que o fundador da DeepSeek começou a comprar processadores gráficos da gigante norte-americana Nvidia para um "projeto paralelo", ainda em 2021. A iniciativa envolvia um chatbot baseado em IA generativa.

Desde então, Wenfeng estreitou relações com o governo chinês, que hoje comemora o sucesso da DeepSeek e os impactos que a ascensão da empresa causou em um mercado que era amplamente dominado por grandes empresas de tecnologia dos EUA, entre as quais Microsoft, Meta e a própria Nvidia.

"Nossa hipótese é que a essência da inteligência humana pode ser a linguagem e que o pensamento humano pode ser essencialmente um processo linguístico. O que você considera pensamento pode ser, na verdade, seu cérebro tecendo uma linguagem", filosofou o fundador da DeepSeek, em entrevista ao site chinês Waves.

Segundo relatos de profissionais que trabalham ou trabalharam com Liang Wenfeng, o gestor "não era nem um pouco como um chefe, mas mais como um nerd", e demonstrava "capacidade de aprendizado assustadora”.

O "terremoto DeepSeek"

A DeepSeek colocou em xeque algumas das principais big techs norte-americanas e levantou dúvidas sobre o futuro do setor em todo o mundo.

A empresa anunciou o lançamento de um assistente gratuito que utiliza chips de baixo custo, que possuem menos dados. Com isso, a companhia desafia uma lógica até então estabelecida nos mercados, de que a IA fomentaria a demanda por uma grande cadeia de suprimentos, de fabricantes de chips a data centers.

Em linhas gerais, a percepção inicial é a de que a DeepSeek parece capaz de oferecer um desempenho muito próximo das grandes empresas dos EUA no desenvolvimento de IA, mas por um preço muito mais baixo.

Recentemente, os EUA proibiram a exportação de tecnologias avançadas de semicondutores para a China e limitaram vendas de chips de IA da Nvidia como forma de tentar conter o avanço do gigante asiático.

O que aconteceu

Quais são os pontos fortes da DeepSeek

A primeira vantagem competitiva da startup envolve custo e eficiência. A empresa anunciou ter desembolsado cerca de US$ 6 milhões (o equivalente a R$ 33 milhões) para desenvolver seu modelo, um valor mais de 10 vezes inferior ao que foi gasto pelas big techs dos EUA.

Como funciona o app da DeepSeek

O aplicativo da startup chinesa de IA está disponível gratuitamente no Brasil e é muito semelhante ao ChatGPT.

Não há limite de mensagens que podem ser trocadas com o chatbot. O modelo oferece mais de 70 idiomas, entre os quais inglês, chinês, francês, espanhol e português.

Como usar

Para interagir e pedir tarefas para o assistente de IA da DeepSeek, basta baixar o aplicativo ou acessar pelo computador, no navegador.

Quando abre a plataforma, o usuário deve cadastrar um login de acesso.

A página de entrada é muito semelhante às páginas de concorrentes como ChatGPT, Meta IA ou Gemini – aparece uma caixa de texto com a pergunta: "Como posso te ajudar hoje?".

O usuário, além de conversar com o robô por texto, pode enviar imagens e documentos e fazer perguntas com base nos arquivos.

Metropoles

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