'Divertida Mente 2' amadurece bela história em retorno da Pixar à velha (e boa) forma; g1 já viu
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Continuação à altura do sucesso de 2015 recupera estúdio, que não lançava algo tão bom desde 'Viva' (2017). Animação estreia nesta quinta-feira (20) nos cinemas brasileiros. "Divertida Mente 2" é um alívio para fãs da Pixar (e de cinema em geral). Não só a continuação honra o sucesso fofinho e criativo de 2015, como também mostra que o estúdio conhecido por animações inventivas e emocionantes ainda tem lenha para queimar.De fato, a grande estreia nos cinemas brasileiros desta quinta-feira (20) é um retorno à velha e boa forma para os criadores de clássicos como "Toy Story" (1995), "Procurando Nemo" (2003) e "Ratatouille" (2007) – que não lançavam algo tão bom desde "Viva - A vida é uma festa" (2017).Mais do que isso, o filme expande e amadurece o conceito incrível de seu antecessor com uma história cheia de novas ideias e personagens tão cativantes quanto os originais.Assista ao trailer de 'Divertida Mente 2'Crise de AnsiedadeAssim como o primeiro, "Divertida Mente 2" continua a explorar as emoções por dentro de uma menina. Com a jovem à beira da puberdade, Alegria (Amy Poehler no original/Miá Mello em português), Tristeza (Phyllis Smith/Katiuscia Conoro) e os demais conhecem novos e confusos sentimentos.À frente dos calouros está Ansiedade (Maya Hawke/Tatá Werneck) – para o reconhecimento profundo de umas três gerações de espectadores. Caótica e controladora, a novata expulsa os veteranos, que mais uma vez precisam atravessar diferentes cantos da mente da garota para impedir uma possível catástrofe.A jornada da turma, motivada pelos erros de uma emoção bem-intencionada, é o maior eco do antecessor e até podia ser um pouco mais inspirada. Mas é difícil condenar a decisão de não mexer em time que está ganhando.As novas emoções de 'Divertida Mente 2' são Vergonha, Ansiedade, Inveja e TédioDivulgaçãoTantas emoçõesA falta de originalidade da trama central é compensada pela inspiração na criação dos personagens novos e dos conceitos expandidos. Uma dessas ideias, apresentada logo no começo, merece lugar no panteão de grandes invenções da Pixar – daquelas com poder de arrancar lágrimas com poucos minutos.Os temas mais maduros acompanham o envelhecimento da dona de tantas emoções e dos fãs que se apaixonaram pelo primeiro filme. Assisti-los é divertido, mas também é como olhar por uma janela para a própria mente na infância. Assim como há nove anos, há algo de assombroso em se identificar tão profundamente com um sentimento no meio de uma longa gargalhada.O estúdio ainda se arrisca ao apresentar um time novo de protagonistas, mas todos os novos personagens conquistam seu lugar entre os popularmente conhecidos como "divertidamentes" – na história e no coração do público.Difícil dizer com certeza que "Divertida Mente 2" é tão bom quanto o primeiro. Principalmente sem o fator surpresa. Ele certamente é familiar, mas diferente. Mais maduro, mas ainda bem infantil. Complexo, mas confortavelmente previsível. Talvez não o seja, mas toda nova fase da vida também é assim. 'Divertida Mente 2' apresenta novos e belos conceitosDivulgação