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Política

Morte de Zagallo repercute entre políticos, artistas e anônimos

A genialidade e a importância no seu tempo fazem com que o reconhecimento de Zagallo ultrapasse as fronteiras da sua área de atuação.


Foto: Reprodução internet
A genialidade e a importância no seu tempo fazem com que o reconhecimento de Zagallo ultrapasse as fronteiras da sua área de atuação. Em 92 anos, ele deu motivos para se tornar inesquecível. Zagallo é admirado dentro e fora das quatro linhas

Zagallo, um dos mais jogadores e treinadores do país, admirado dentro e fora das quatro linhas. Fora do campo, mas dentro do coração. Memória afetiva ativada em todo o país.

"Hoje eu acordei com a notícia da morte do Zagallo, fiquei triste na hora, mas aí comecei a me lembrar de tudo que ele viveu, de tudo que ele representou pra seleção brasileira, pro nosso país. E aí deixei a tristeza de lado e fiquei só com a saudade. Das frases incríveis, da garra, da determinação, da forma como ele motivava os jogadores. Da delicadeza no trato pessoal. Isso, sim, vai ficar. A tristeza vai passar", disse a apresentadora Fátima Bernardes.

"Uma das alegrias da minha vida foi ter convivido na Tijuca, no America Futebol Clube, com Mario Jorge Lobo Zagallo. Ele, na ocasião, foi campeão carioca de tênis de mesa, pouca gente sabe disso. Zagallo é um eterno ídolo", afirma Arnaldo Niskier, professor, escritor, jornalista, filósofo, historiador e pedagogo israelense-brasileiro.

Anônimos, intelectuais, jornalistas, artistas: o time de admiradores que amanheceu sem Zagallo foi escalado pelo carinho, pelo agradecimento.

"Eu tive a oportunidade de ver um título dele do Flamengo. Me lembro que era um gol do Flamengo, ele corria que nem um garoto, assim, abraçando jogadores, caindo no chão", disse o ator Marcelo Serrado.

"O Zagallo foi uma figura incrível, um homem que contribuiu muito pra vida do Brasil, do brasileiro, com suas alegrias conquistadas no futebol e com seu carisma, com seu alto astral, ele teve uma história linda", afirma o cantor e ator Léo Jaime.

A genialidade e a importância no seu tempo fazem com que o reconhecimento de uma pessoa ultrapasse as fronteiras da sua área de atuação. Com Zagallo foi assim. Em 92 anos, ele deu motivos para se tornar inesquecível, e para que o Brasil, hoje, muito além do esporte, reverencie a sua passagem pela vida.

"O Velho Lobo participa da vida pública, da história do Brasil há muitos anos. E é um cara que quando conhecia ele, você não se decepcionava. Um cara que tratava todo mundo com uma cordialidade muito grande", conta Dudu Nobre.

A alma que saltava aos olhos, a paixão que impregnava tudo que era tocado por ele. Marcas identificadas em qualquer gesto.

"A Seleção Brasileira tricampeã na Copa do Mundo de 1970. Ali, Zagallo lançou mão de ideias modernas, arrojadas, vistas por muita gente como a grande vanguarda do futebol que se jogava naquele momento", diz o músico Charles Gavin.

"Acho que não é uma perda, acho que o astral, o universo ganhou com a chegada de mais um ponto de luz. E a gente tem muita coisa pra pensar, lembrar e aprender com nosso mestre Zagallo", disse Sandra de Sá.

Entre as homenagens, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva decretou 3 dias de luto oficial e escreveu:

"Corajoso, dedicado, apaixonado e supersticioso, Zagalo era exemplo de brasileiro que não desistia nunca. É essa lição e espírito de carinho, amor, dedicação e superação que ele deixa para todo o nosso país e para o futebol mundial", disse.

O presidente da Câmara, Arthur Lira, também lamentou nas redes sociais: "Zagallo foi ímpar no seu patriotismo, no amor pelo Brasil e pela 'amarelinha', como carinhosamente chamava a camisa da seleção brasileira".

E o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, registrou: "Zagallo deixa um legado para as gerações, que podem se inspirar no seu espírito desportivo e na sua paixão pelo Brasil".

Nas palavras de Lúcio Mauro Filho, a superstição que acompanhou Zagallo ao longo da vida: ''Zagallo eterno tem treze letras! Sorte a nossa viver o tempo do Velho Lobo''.

As mesmas palavras do engenheiro químico, Fábio Martins, que usava a amarelinha, em frente ao Maracanã: "Muito gratificante ter nascido no mesmo país que o Zagallo".

A Zagallo, o agradecimento de toda uma nação, que teve o mesmo privilégio.

G1 nacional

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