Grupo distribui presentes de Natal em comunidades ribeirinhas, no Pará

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Grupo distribui presentes de Natal em comunidades ribeirinhas, no Pará
Setenta famílias receberam as doações, que chegaram de barco. A ideia é retribuir a gentileza dos encontros durante as remadas. Grupo distribui presentes de Natal em comunidades ribeirinhas, no Pará

Reprodução/TV Globo

No Pará, o espírito natalino viaja de barco.

Em um sábado nublado, a adrenalina da travessia. As águas do rio Guamá levam um Noel radical em direção às ilhas de Belém.

Na Amazônia, o meio de transporte do Noel é diferente. Os rios também são ruas, capazes de transformar a viagem numa aventura por uma boa causa: distribuir solidariedade no interior da floresta.

Noel conta com uma turma de ajudantes fiel às tradições natalinas e que sempre participa da remada em canoas havaianas.

A distribuição de brinquedos movimentou o trânsito de barcos, na Ilha das Onças. Vieram pais, avós e a criançada que acordou ansiosa e animada.

"A gente se energiza também de ter essa troca com as crianças. Poder desejar feliz Natal, dar um abraço apertado, isso é muito legal", diz o jornalista e instrutor de canoagem Alan Bordalo.

A pescadora Brenda Paixão chegou com três filhos para a festa.

Jornal Nacional: Se tivesse que comprar presente, ia ficar pesado?

Brenda Paixão: Ia, ia ficar muito pesado, tá muito caro.

As famílias também voltaram pra casa com os alimentos para a ceia de Natal.

"Eu estava triste. Eu disse: 'meu Deus, eu não ganho uma cesta meu pai do céu, abençoa que eu ganho uma cesta'", comenta a aposentada Julia dos Santos.

70 famílias ribeirinhas receberam as doações. A ideia é retribuir a gentileza dos encontros durante as remadas. Noel e sua turma alegram o Natal por lá há seis anos e também ganham carinho e sorrisos de presente.

"A gente rema o ano inteiro aqui pela comunidade, então é uma grande satisfação proporcionar esse dia para as famílias daqui. Isso faz muito bem pro coração", diz a publicitária Ingrid Bittencourt.

"A felicidade delas é a nossa. Eu vou muito melhor daqui", diz a aposentada Telma Guerreiro.