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Média mensal de chuvas em outubro é de 158,7 milímetros. Neste ano, nos 18 primeiros dias do mês foram registrados 393,8 milímetros. Curitiba tem o mês mais chuvoso dos últimos 26 anosLUIS PEDRUCO/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDOCuritiba tem o outubro mais chuvoso dos últimos 26 anos, segundo o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar).De acordo com a instituição, até quarta-feira (18), a capital paranaense registrou 393,8 milímetros de chuva. ? Siga o canal do g1 PR no WhatsApp? Siga o canal do g1 PR no TelegramEste é o maior volume de todos os meses e anos para Curitiba, desde 1997, quando o Simepar começou a registrar dados pluviométricos na estação.Conforme o sistema, a média mensal de chuvas em outubro é de 158,7 milímetros.MotivosO Simepar explica que o grande volume de chuvas em Curitiba está associado ao fenômeno El Niño. O El Niño, assim como a La Niña, determina mudanças nos padrões de transporte de umidade e, portanto, variações na distribuição das chuvas em algumas partes do mundo – inclusive o Brasil.ENTENDA: Como os fenômenos El Niño e La Niña afetam o clima no mundoO fenômeno causa secas no Norte e Nordeste do país, com chuvas abaixo da média, e provoca chuvas excessivas no Sul e no Sudeste.Segundo o Simepar, em 2023 o El Niño voltou com intensidade. Isto ocorre depois de três anos sob influência de La Niña, que tem o efeito inverso e contribui para o resfriamento das temperaturas. Conforme Bruno Kabke Bainy, meteorologista da Unicamp, para determinar que um dos dois fenômenos está em curso é preciso haver persistência na alteração de temperatura no Oceano Pacífico por, pelo menos, cinco ou seis meses de registros de altas ou quedas para que um dos fenômenos se consolide de fato.PrevisãoCuritiba tem o mês mais chuvoso dos últimos 26 anosGiuliano Gomes/PR PressExiste, segundo o Simepar, uma tendência de queda na intensidade das chuvas."Há uma tendência a secar, mas é um ano diferente, durante a primavera há essas tempestades isoladas e vamos ter a passagem de algumas frentes frias ainda, então pode chover um pouco mais até o fim do mês", explica o Simepar.LEIA TAMBÉM:VÍDEO: Homem filma evolução da cheia do Rio Iguaçu na própria casa; em oito dias, água cobriu as portasINVESTIGAÇÃO: Operação contra descaminho de eletrônicos do Paraguai mira suspeitos de causar prejuízo superior a R$ 380 milhõesOPORTUNIDADE: Secretaria da Educação abre inscrições para PSS de professores em todo o Paraná; salários chegam a R$ 6,1 milChuvas no ParanáEm Rio Negro, água chegou ao teto de algumas casasDenilson Beltrame/RPCDe acordo com a Defesa Civil, até esta quinta-feira (19), ao menos 80 municípios do Paraná foram atingidos pelos temporais, vendavais e chuvas de granizo registradas no estado desde o dia 3 de outubro.Na contagem, 109.894 foram afetadas. 12.569 permanecem desalojadas e 1.802 desabrigadas.Os municípios paranaenses de União da Vitória, Rio Negro e São Mateus do Sul estão há dias sofrendo os efeitos das cheias de rios.Milhares de moradores das três cidades precisaram deixar as casas diante do aumento do nível dos rios. Em União da Vitória, o Rio Iguaçu passou de 8 metros e continua subindo.VÍDEOS: Mais assistidos do g1 ParanáLeia mais notícias no g1 Paraná.