À PF, Mauro Cid diz que ficou só até a metade da reunião sobre golpe

Ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid prestou depoimento por mais de quatro horas na sede da Polícia Federal em Brasília na tarde e noite desta terça-feira (19/11).

À PF, Mauro Cid diz que ficou só até a metade da reunião sobre golpe

Ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid prestou depoimento por mais de quatro horas na sede da Polícia Federal em Brasília na tarde e noite desta terça-feira (19/11).

Segundo apurou a coluna, o militar disse aos investigadores que não teria participado de toda a reunião na casa do general Braga Netto, em 12 de novembro de 2022, na qual um suposto plano para matar Lula foi discutido.

5 imagensMauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, na saída da PF, em BrasíliaMauro Cid na chegada à sede da PF, em Brasília, nesta terça-feira (19/11)Mauro Cid chega para depor na Policia Federal, em BrasiliaTenente-coronel Mauro Cid fala com advogado Cezar Bitencourt durante CPI do 8 de Janeiro1 de 5

Mauro Cid na saída da Polícia Federal, em Brasília

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Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, na saída da PF, em Brasília

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Mauro Cid na chegada à sede da PF, em Brasília, nesta terça-feira (19/11)

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Mauro Cid chega para depor na Policia Federal, em Brasilia

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Tenente-coronel Mauro Cid fala com advogado Cezar Bitencourt durante CPI do 8 de Janeiro

Breno Esaki/Metrópoles

Ao delegado Fábio Shor, responsável por conduzir o depoimento, o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro afirmou que teria ficado somente até a metade da reunião e depois teria deixado o local para outras atividades.

Cid afirmou ainda desconhecer o suposto plano para matar o então presidente eleito Lula e seu vice Geraldo Alckmin e para capturar o ministro do STF Alexandre de Moraes, que presidia o TSE à época.

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Por que o depoimento de Cid durou tanto tempo

Fontes da Polícia Federal afirmam que o depoimento do tenente-coronel durou muito tempo porque o delegado estava ocupado com pontos da operação desta terça na qual quatro militares e um agente da PF foram presos.

Segundo a investigação, o grupo teria um "detalhado planejamento operacional, denominado 'Punhal Verde e Amarelo', que seria executado no dia 15 de dezembro de 2022" para matar Lula e Geraldo Alckmin.