Suspeita de mpox em aeroporto é provavelmente catapora, diz hospital

Um caso suspeito de mpox identificado no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, é provavelmente catapora, informou o Instituto de Infectologia Emílio Ribas, nessa segunda-feira (26/8).

Foto: Metrópoles

Foto: Metrópoles

Um caso suspeito de mpox identificado no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, é provavelmente catapora, informou o Instituto de Infectologia Emílio Ribas, nessa segunda-feira (26/8).

A confirmação do diagnóstico deve ser feita nos próximos dias, com os resultados de exames laboratoriais.

Leia também

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) foi notificada no fim de semana sobre um imigrante que estaria com “sinais e sintomas compatíveis com mpox”.

Segundo a Anvisa, o passageiro havia chegado ao aeroporto no dia 14 de agosto e estava em uma área restrita para pessoas que esperam para pedir refúgio desde então.

11 imagensConcebida para agir contra a varíola humana, erradicada na década de 1980, a vacina contra a condição também serve para evitar a contaminação pela varíola dos macacos, por serem doenças muito parecidas Tanto o vírus causador da varíola humana quanto o causador da varíola dos macacos fazem parte da família "ortopoxvírus". A vacina, portanto, utiliza um terceiro vírus desta família, que, além de ser geneticamente próximo aos supracitados, é inofensivo aos humanos e ajuda a combater as doenças, o vírus vacciniaHomens que fazem sexo com outros homens e as pessoas que tiveram contato próximo com um paciente infectado foram consideradas prioritárias para o recebimento das dosesAtualmente, existem duas vacinas em uso contra a varíola dos macacos no mundo: a Jynneos, fabricada pela farmacêutica dinamarquesa Bavarian Nordic, e a ACAM2000, fabricada pela francesa Sanofi A Jynneos é administrado como duas injeções subcutâneas (0,5 mL) com 28 dias de intervalo. A resposta imune leva 14 dias após a segunda dose 1 de 11

A Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), agência internacional dedicada a melhorar as condições de saúde dos países das Américas, destinou lotes de doses da vacina contra a varíola dos macacos a diversas nações, incluindo o Brasil. Segundo especialistas, o esquema vacinal dos imunizantes é de duas doses com intervalo de cerca de 30 dias entre elas

Jackyenjoyphotography/ Getty Images2 de 11

Concebida para agir contra a varíola humana, erradicada na década de 1980, a vacina contra a condição também serve para evitar a contaminação pela varíola dos macacos, por serem doenças muito parecidas

koto_feja/ Getty Images3 de 11

Tanto o vírus causador da varíola humana quanto o causador da varíola dos macacos fazem parte da família "ortopoxvírus". A vacina, portanto, utiliza um terceiro vírus desta família, que, além de ser geneticamente próximo aos supracitados, é inofensivo aos humanos e ajuda a combater as doenças, o vírus vaccinia

Wong Yu Liang/ Getty Images4 de 11

Homens que fazem sexo com outros homens e as pessoas que tiveram contato próximo com um paciente infectado foram consideradas prioritárias para o recebimento das doses

Jackyenjoyphotography/ Getty Images5 de 11

Atualmente, existem duas vacinas em uso contra a varíola dos macacos no mundo: a Jynneos, fabricada pela farmacêutica dinamarquesa Bavarian Nordic, e a ACAM2000, fabricada pela francesa Sanofi

Jackyenjoyphotography/ Getty Images6 de 11

A Jynneos é administrado como duas injeções subcutâneas (0,5 mL) com 28 dias de intervalo. A resposta imune leva 14 dias após a segunda dose

A Mokhtari/ Getty Images7 de 11

A ACAM2000 é administrado como uma dose percutânea por meio de técnica de punção múltipla com agulha bifurcada. A resposta imune leva 4 semanas

David Talukdar/Getty Images8 de 11

A vacinação contra a mpox é uma estratégia indicada tanto para a prevenção e defesa quanto para ensinar o corpo a combater o vírus antes de uma infecção

bymuratdeniz/ Getty Images9 de 11

Entre os sintomas da condição estão: febre, dor de cabeça, dor no corpo e nas costas, inchaço nos linfonodos, exaustão e calafrios. Também há bolinhas que aparecem no corpo inteiro (principalmente rosto, mãos e pés) e evoluem, formando crostas, que mais tarde caem

Isai Hernandez / Getty Images10 de 11

A transmissão do vírus ocorre, principalmente, por meio do contato com secreções respiratórias, lesões de pele das pessoas infectadas ou objetos que tenham sido usados pelos pacientes. Até aqui, não há confirmação de que ocorra transmissão via sexual, mas a hipótese está sendo levantada pelos cientistas

Sebastian Condrea/ Getty Images11 de 11

O período de incubação do vírus varia de sete a 21 dias, mas os sintomas, que podem ser muito pruriginosos ou dolorosos, geralmente aparecem após 10 dias

KATERYNA KON/SCIENCE PHOTO LIBRARY/ Getty Images

Precaução contra mpox

Como precaução, o estrangeiro foi atendido pelo posto médico do aeroporto e encaminhado a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade para fazer exames. Em seguida, ele foi transferido para o Instituto de Infectologia Emílio Ribas, em São Paulo.

A Secretaria Estadual de Saúde (SES) informou que o paciente está bem e continua em observação. Não há informações sobre histórico de viagem do paciente para áreas afetadas pelo Clado 1b. A variante está relacionada com o mais recente aumento de casos de mpox.

Siga a editoria de Saúde no Instagram e fique por dentro de tudo sobre o assunto!