Batata-doce de 16 kg é colhida em terreno de igreja no interior de SP: 'extraordinário'

Rama de batata-doce foi plantada há um ano em terreno de Apiaí (SP). Comerciante pretende vender o tubérculo 'gigante' na quintada que possui. Batata-doce de 16 kg foi colhida em Apiaí (SP) e deve ser vendida por comerciante

Arquivo pessoal

Uma batata-doce de 16 kg foi colhida no terreno em construção de uma igreja em Apiaí, no interior de São Paulo. O responsável pelo plantio foi um pastor. Agora, um comerciante pretende vender o tubérculo fora do comum. Imagens obtidas pelo g1 mostram que a batata mede cerca de 40 cm.

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O pastor Eustáquio de Oliveira Simas, de 72 anos, explicou ao g1 que plantou a rama de batatas em um terreno situado na Rua XV de Novembro, no meio do ano passado. Ele e o comerciante Aldre Camargo de Lima foram pegos de surpresa ao verem o tamanho do 'batatão' na última sexta-feira (26).

"Eu plantei e deixei lá. Quando fui fazer a limpeza do terreno, me deparei com aquela imensa batata. Fomos surpreendidos pelo desenvolvimento", disse o pastor.

Simas contou que o plantio, além da imensa batata-doce, rendeu tubérculos menores. A dupla não foi a única beneficiada, já que até moradores locais ganharam 'gostinho' da conquista. "Ele [Aldre] acabou distribuindo lá [batatas menores] para muita gente. É tipo um milagre aquilo ali, coisa linda de ver, muito bonito", comemorou.

Aproveitando a oportunidade, Aldre também separou algumas das batatas para vender na quitanda dele. Ao g1, contou que havia outros tubérculos de 5 e até 8 quilos, mas a 'gigante' foi a maior surpresa de todas.

"As outras já vendi, só ficou a minha maior [...]. Estão dando proposta [para venda]", afirmou.

'Algo extraordinário'

Plantio rendeu batatas maiores que o comum em Apiaí (SP)

Aldre Camargo de Lima

Ao g1, o engenheiro agrônomo João Cirilo disse que não há riscos aparentes em comer a batata-doce de 16 kg. Segundo ele, há alguns fatores que podem explicar o "gigantismo": predisposição genética e um local de plantio onde o tubérculo possa se desenvolver sem a competição de outras plantas.

"Não havendo competição na alimentação e, se a genética for favorável, você terá uma semente de tamanho maior que o normal. Mas, não vejo risco. Na maioria das vezes, as pessoas acabam pegando um carinho, um amor, e guardam. Acabam nem vendendo, vira um mostruário", brincou.

Cirilo explicou que, se a batata gigante for cortada em pedaços e plantada novamente, talvez não resulte no nascimento de outra do mesmo tamanho.

"Vai muito do meio que ela ficou naquela geração, mas é algo extraordinário porque não é visto toda hora", disse.

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