Corpo de dono de lanchonete que morreu após ser empurrado por motoboy é sepultado nesta terça (21)

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Corpo de dono de lanchonete que morreu após ser empurrado por motoboy é sepultado nesta terça (21)
Antônio Gregório de Almeida, de 62 anos, morreu no domingo (19) após ser empurrado, cair, bater a cabeça e ter traumatismo craniano. Motoboy é procurado. Antônio Gregório de Almeida era dono de tradicional lanchonete em Curitiba

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O corpo de Antônio Gregório de Almeida, de 62 anos, que morreu após após ser empurrado por um motoboy, será sepultado às 10h desta terça-feira (21) no cemitério da Paróquia Santo Antônio de Orleans, em Curitiba.

Segundo a delegada Camila Cecconello, Antônio foi empurrado pelo suspeito, caiu, bateu a cabeça e teve traumatismo craniano. Imagens de câmeras de segurança mostram os dois discutindo. Assista abaixo.

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Testemunhas ouvidas pela Polícia Civil sobre a morte da vítima, disseram que a discussão entre ele, que era dono de uma lanchonete, e o motoboy que o empurrou aconteceu por causa do troco de uma entrega.

"Ele (Antônio) diria que deveria vir R$ 27 de troco em uma entrega, o motoboy dizia que já tinha entregado esse troco, mas não no local certo, segundo o que era determinado pela empresa. Então, eles começaram essa discussão por causa desse troco de R$ 27", afirmou.

Antônio Gregório era proprietário da lanchonete Esquina Dog, que existe desde 1999 no bairro Uberaba, em Curitiba. Ele morreu no domingo (19), no terreno da própria lanchonete, depois de discutir com o motoboy.

O rapaz, que tem 34 anos, trabalhava há quatro anos no estabelecimento. As imagens mostram que ele até tentou ajudar a vítima, mas deixou o local minutos depois e fugiu.

Imagens mostram discussão entre motoboy e dono de lanchonete que morreu em Curitiba

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Depoimentos

A Polícia Civil ouviu a filha e a mulher de Antônio Gregório, e dois motoboys que trabalhavam para ele na lanchonete.

De acordo com a delegada, o suspeito deve responder por lesão corporal seguida de morte, e não homicídio. O crime tem pena prevista no Código Penal de 4 a 12 anos de prisão

"Nós analisamos sempre a intenção. O homicídio tem que ter uma intenção de matar. Ouvindo as testemunhas e com as provas que temos, acreditamos, até o momento, que ele (motoboy) não teve intenção de cometer o assassinato", disse.

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