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Política

Pela primeira vez, Conselho de Segurança da ONU aprova um cessar-fogo em Gaza

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O secretário geral das Nações Unidas, António Guterres, disse que o não cumprimento da resolução seria imperdoável. A ONU não pode obrigar Israel e o grupo terrorista Hamas a cumprir a resolução, mas pode impor sanções caso desrespeitem a medida. O Conselho de Segurança da ONU aprovou uma resolução que pede um cessar-fogo no conflito entre Israel e o grupo terrorista Hamas.

O texto teve o apoio da França, Reino Unido, China e Rússia. De todos os 15 membros do Conselho de Segurança da ONU, o único que não votou a favor foram os Estados Unidos; o país se absteve. A embaixadora americana Linda Thomas-Greenfield justificou dizendo que a resolução não inclui uma condenação ao Hamas pelo massacre a civis israelenses em outubro passado.

O texto aprovado exige:

um cessar-fogo imediato em Gaza durante o mês sagrado para os muçulmanos, o Ramadã, que termina daqui a duas semanas

a libertação imediata e incondicional de todos os reféns que estão em poder do Hamas

aumento urgente da ajuda humanitária para Gaza

O secretário geral das Nações Unidas, António Guterres, disse que o não cumprimento dessa resolução seria imperdoável. A ONU não pode obrigar Israel e o grupo terrorista Hamas a cumprir a resolução.

O governo de Israel cancelou a viagem de representantes que iriam fazer a Washington para discutir a situação em Gaza. Foi uma reação ao posicionamento dos Estados Unidos na ONU. O governo disse que os americanos recuaram na posição que vinham adotando até agora.

EUA se absteve em votação que aprovou resolução de cessar-fogo no Conselho de Segurança da ONU

JN

Os Estados Unidos já tinham vetado três resoluções que pediam cessar-fogo, mas na sexta-feira (22), apresentaram um texto que defendia a pausa na guerra. Essa proposta foi vetada pela China e pela Rússia. Nesta segunda-feira (25), na votação de uma nova resolução, o governo americano se absteve.

O porta voz da Casa Branca, John Kirby, negou que tenha havido uma mudança de posição. Nas últimas semanas, o presidente americano, Joe Biden, endureceu as críticas à Israel pela crise humanitária em Gaza.

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G1 nacional

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