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Jefferson de Araújo Costa participava de um protesto e, nas imagens, aparenta estar desarmado e não atacou o PM. Conduta do policial vai ser investigada como crime militar. A investigação da morte de um morador da Maré após ser baleado à queima-roupa por um PM nesta quinta-feira (8) vai ser transferida da Delegacia de Homicídios da Capital para a Corregedoria da Polícia Militar do Rio. A conduta do policial vai ser investigada como crime militar. Na DH da Capital, o caso está sendo investigado como um homicídio culposo (sem a intenção de matar) com disparo acidental. Policial militar atira em homem durante protesto na MaréUm vídeo mostra o momento em que o PM parece bater com o fuzil no homem e a arma dispara, acertando a barriga dele (veja acima; as imagens são fortes).Jefferson de Araújo Costa participava de um protesto e, nas imagens, aparenta estar desarmado e não atacou o PM. Um vídeo mostra ele sendo socorrido por moradores, desacordado e perdendo muito sangue. Ele foi levado para o Hospital Getúlio Vargas, na Penha, mas já chegou morto no local.Segundo a PM, o policial que fez o disparo foi identificado e conduzido à 21ª DP (Bonsucesso). A conduta do agente será investigada pela Corregedoria da Corporação, com análise das imagens da câmera corporal que ele usava no uniforme. O nome do policial não foi divulgado.De acordo com moradores, o protesto pedia o fim da operação policial.As polícias Militar e Civil fizeram uma ação emergencial na Maré, para recuperar uma carga com carros de alto padrão vinha de Minas Gerais para ser entregue no Rio. Durante a operação, outros dois moradores ficaram feridos e foram encaminhados ao Hospital Evandro Freire. Eles foram baleados na perna e nádega, mas têm quadro de saúde estável.Crianças se protegem de tiros em escola na Maré, no RioAlunos de uma escola da região que usavam fantasias de carnaval precisaram deitar no chão do colégio para se proteger do tiroteio durante a operação da Polícia Militar na comunidade.