G1 nacional
Quatro dias após o início da crise de segurança que fez o Equador decretar estado de exceção, presidiários de cartéis e de grupos criminosos ainda mantêm 178 agentes penitenciários reféns dentro de presídios do país, segundo um relatório do governo equatoriano divulgado nesta quinta-feira (11). Desde que a crise começou, na segunda-feira (8), o sequestro de agentes que trabalham em presídios foi uma das primeiras ações dos criminosos, em retaliação ao governo equatoriano, que enviou milhares de policiais para caçar Adolfo Macías, conhecido como Fito e líder da facção criminosa Los Choneros, que fugiu da prisão no domingo (7). Outros 39 funcionários penitenciários foram detidos por presos do Equador, de um total de 178 sequestrados dentro das prisões durante quatro dias de um violento ataque de facções do tráfico de drogas, de acordo com um novo relatório oficial desta quinta-feira (11). O órgão que administra os presídios (SNAI) indicou em um boletim que os motins continuam e deixam 158 guias penitenciários e 20 funcionários administrativos detidos dentro dos centros penitenciários, enquanto os reclusos disparam contra as forças armadas localizadas do lado de fora. O Equador vive desde domingo uma onda de violência que deixa 16 mortos.