Festival Paralímpico reúne mais de 20 mil jovens e crianças em várias partes do Brasil

Evento deste sábado (23) reuniu participantes em 107 cidades espalhadas pelo país. Festival Paralímpico reúne milhares de jovens e crianças em dia de inclusão no esporte

Podia ser vôlei sentado ou bocha. O Daniel olhava para o lado e se reconhecia na companheira de quadra, na colega de time.

A primeira vez que ele veio se divertir no Festival Paralímpico foi em 2019.

"Na verdade eu comecei a conhecer o esporte paralímpico também por meio deste projeto", conta Daniel Xavier Menders, atleta paralímpico.

Quatro anos depois ele se diverte com a coleção de medalhas conquistadas, especialmente a de ouro no mundial de natação paralímpica no ano passado.

Começou brincando e se tornou paratleta. "Hoje poder estar inspirando uma criança ou outra é sempre muito legal", diz.

O evento deste sábado (23) reuniu simultaneamente mais de 21 mil participantes em 107 cidades espalhadas por todos os estados brasileiros.

"Um sábado muito especial, conectamos o Brasil inteiro em torno da causa paralímpica. Uma verdadeira celebração de alegria, do esporte e da inclusão", faça o presidente do Comitê Olímpico Brasileiro, Mizael Conrado de Oliveira.

A ideia é proporcionar às crianças e jovens a oportunidade de vivenciar as modalidades paralímpicas de uma maneira bem lúdica. Como se fossem brincadeiras.

Em Belém, o tênis de mesa foi com balão de gás. E o esporte virou uma festa. "Isso integra, ajuda as pessoas com deficiência a integrar na sociedade", relata um jovem na capital do Pará.

Em Maceió, aprenderam que primeiro se começa com a espadinha de espuma para só mais tarde ficar afiado.

As sensações de alegria estavam florescendo em alta velocidade em Campo Grande e em Chapecó.

Em Palmas, no Tocantins, rolou até banho de mangueira para aliviar o calor.

E se for para sentir o coração batendo, ao ritmo da música, também está ótimo. Como fez o pessoal de Porto Velho, em Rondônia.

Descobrir novos talentos numa quara... Ou dentro de si mesmo. É assim que se faz, com inclusão e autonomia.

"É bom se divertir com todo mundo. Interagir... é maravilhosa a sensação", diz um jovem que participou do evento em Porto Velho.