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Quinho do Salgueiro, considerado uma das maiores vozes do carnaval cariocaDivulgação/Prefeitura de CamposO intérprete Melquisedeque Marins Marques, mais conhecido como "Quinho do Salgueiro", morreu nesta quarta-feira (3). Quinho foi uma das maiores vozes do carnaval do Rio de Janeiro e deu vida aos sambas-enredo da Salgueiro."Quinho não era apenas um cantor, mas um poeta que traduzia em notas a essência da nossa escola", publicou a Salgueiro em uma rede social. "Quinho não apenas cantou para o Salgueiro; ele viveu e respirou cada nota, cada batida do coração acelerado da bateria. Ele personificou o espírito salgueirense, e sua ausência deixa um vazio indescritível."CarreiraQuinho começou no bloco Boi da Freguesia, sendo chamado para compor o carro de som de Aroldo Melodia na União da Ilha do Governador, em 1988. E lá ficou até 1990.Ele foi para o Salgueiro em 1991 e foi na vermelho e branco da Tijuca, em 1993, com "Peguei um ita no Norte", que Quinho se destacou. No ano seguinte, voltou para a União da Ilha.Ao longo de sua carreira, passou por outras escolas do Rio como São Clemente, Acadêmicos do Grande Rio, Império da Tijuca e Acadêmicos de Santa Cruz, e de São Paulo, como Rosas de Ouro, e de Porto Alegre, como a Vila do IAPI.Mas foi com o Salgueiro que teve sua ligação mais forte. Em 2009, interpretou "Tambor", com o qual levou a escola a seu nono e último título.Por causa de divergências com a diretoria, passou um tempo afastado e tentou se candidatar à presidência da agremiação. Mas teve sua candidatura impugnada.Quinho retornou ao Salgueiro em 2019, quando passou a dividir o carro de som com Emerson Dias.