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Julgamento vai começar mais de um ano após a morte de Sophia, que ocorreu em 26 de janeiro de 2023. Christian vai responder por homicídio e estupro e Stephanie por omissão. Stephanie e Christian durante audiência.Jéssica BenitezStephanie de Jesus e Christian Campoçano serão julgados em júri popular entre os dias 12 e 14 de março de 2024, em Campo Grande (MS). Mãe e padrasto vão responder pela morte da menina Sophia O'Campo, morta aos 2 anos, em janeiro de 2023. ? Clique aqui para seguir o canal do g1MS no WhatsAppOs réus vão responder por homicídio empregado por maneira cruel e motivo fútil. Christian também responderá por estupro e Stephanie, por omissão.Quando o julgamento ocorrer, a morte de Sophia estará prestes a completar um ano e dois meses. A decisão, assinada pelo juiz Aluizio Pereira dos Santos, prevê pelo menos três dias de sessão devido à complexidade do caso. A data saiu dois dias após Stephanie e Christian prestarem depoimento pela primeira vez sobre o caso. Relembre o caso ???????? Sophia morreu no dia 26 de janeiro de 2023. Ela foi levada já sem vida pela mãe à UPA do Bairro Coronel Antonino. Prontuário médico da menina consta que ela passou por 30 atendimentos médicos em unidades de saúde de Campo Grande. De acordo com o laudo do médico legista, a causa da morte foi por um trauma na coluna cervical, que evoluiu para o acúmulo de sangue entre o pulmão e a parede torácica. Stephanie e Christian estão presos preventivamente desde janeiro.Sophia morreu com dois anos em Campo GrandeArquivo pessoal/ ReproduçãoLEIA TAMBÉMRéus trocam acusações e falam de uso de drogas na véspera da morte de menina; veja detalhesCaso Sophia: relembre o caso de menina de dois anos estuprada e morta após ter guarda negada para pai gayCasa onde menina de 2 anos foi morta é encontrada em estado insalubre e cheia de lixo; polícia investiga suspeita de estuproMenina de 2 anos passou por 30 atendimentos médicos em postos antes de ser morta; polícia investiga padrasto por suspeita de estuproPedidos da defesa foram negadosAdvogados de defesa de Christian pediram anulação dos depoimentos de duas testemunhas que foram ouvidas durante a fase das audiências, além da retirada da acusação do crime de estupro contra o padrasto. No entanto, os pedidos foram negados. Para o juiz, caberá aos jurados decidirem sobre a validade das provas.O magistrado completa dizendo que está "sereno como um padre franciscano no sacerdócio sempre se encontra à disposição dos fiéis para ouvi-los, como de fato foram ouvidos, quebraram o silêncio, de tal arte que fica sepultada definitivamente a sagaz pretensão das defesas de nulificar o feito".Além disso, o juiz afirma ainda que a troca de acusações entre os réus são indícios suficientes da autoria dos dois na morte de Sophia. Menina apresentava diversos ferimentos pelo corpoArquivo pessoal/ ReproduçãoVersão dos réusNo dia 5 de dezembro, mãe e padrastos foram ouvidos pela primeira vez e responsabilizaram um ao outro pela morte da criança.Ela se disse vítima do ciclo de violência, confirmou o vício do ex-companheiro em cocaína e argumentou que trabalhava fora o dia todo enquanto ele, sem emprego, cuidava dos filhos.Christian, por sua vez, relatou que no dia do crime usou droga e, por isso, dormiu por longo período. Quando acordou a garotinha já estava prostrada. Cogitou até que a mãe tenha caído em cima da filha, ocasionando as lesões que a mataram.Veja vídeos de Mato Grosso do Sul: