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Suellen foi morta enquanto deixava filhos na escola em 31 de outubro. Defesa de Jaminus Quedaros de Aquino disse que não vai se manifestar. Jaminus Quedaros de Aquino é acusado de assassinar a ex-esposa na frente dos filhos do casal.DivulgaçãoA Justiça determinou que o advogado e ex-policial civil Jaminus Quedaros Aquino, acusado de matar a ex-esposa Suellen Helena Rodrigues, de 29 anos, em Curitiba, vá a júri popular.? Siga o canal do g1 PR no WhatsApp? Siga o canal do g1 PR no TelegramSuellen foi assassinada a tiros em 31 de outubro, quando deixava os filhos de 10 e 7 anos na Escola Municipal Professora Donatilla Caron dos Anjos para o primeiro dia de aula, após ela fugir de Prudentópolis, na região central, para a capital. Câmeras de segurança registraram o crime. Veja abaixo.O advogado vai ser julgado por homicídio com quatro qualificadoras e duas causas de aumento de pena, que pode chegar até 40 anos.Jaminus é acusado de feminicídio; motivo torpe por ciúmes e possessividade; meio que resultou em perigo comum (em frente à escola) e - recurso que impossibilitou a defesa da vítima (emboscada).CICLO DA VIOLÊNCIA: saiba como identificarViolência contra a mulher: como pedir medida protetiva de urgênciaAs causas de aumento da pena, segundo a Justiça, é por conta de crime cometido na presença dos filhos da vítima e em descumprimento das medidas protetivas de urgência.A decisão cabe recurso. A defesa do acusado afirmou que não vai se manifestar. Mulher é morta em frente a escola de Curitiba; ela deixava crianças na aula, segundo políciaO crimeSuellen foi morta a tiros, na frente dos filhos, no bairro Uberaba.Câmeras de segurança registraram que o carro onde estava o assassino estava estacionado em frente à escola. Suellen aparece caminhando com o filho de dez anos e a filha de oito, quando o homem sai do carro correndo em direção a eles.Suellen Rodrigues tinha 29 anosDivulgaçãoDepois de uma discussão de pelo menos 40 segundos, o homem disparou contra a vítima. Suellen morreu no local.Após a morte da mãe, as crianças foram acolhidas pelo Conselho Tutelar e, depois, encaminhadas para os avós maternos.Segundo a polícia, depois de ser preso, Jaminus foi conduzido ao Complexo Médico-Penal em Pinhais, na Região Metropolitana da capital.No dia da prisão, os advogados de defesa de Jaminus, Elson Marcelino e Tainan Laskos, afirmaram por meio de nota que houve negociação com a polícia antes da apresentação de Jaminus, para garantir que o suspeito ficasse em um local adequado por ser ex-policial civil.Filhos de Suellen presenciaram o crimeDivulgaçãoVídeos mais assistidos do g1 PRLeia mais notícias no g1 Paraná.