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Política

Polícia realiza operação contra falsos advogados que aplicavam golpes em diversas regiões do Brasil

Operação acontece na manhã desta quarta-feira (22).


Foto: Reprodução internet
Operação acontece na manhã desta quarta-feira (22). A Polícia Civil do Paraná (PCPR) e a Polícia Civil do Ceará (PCCE) deflagraram, na manhã desta quarta-feira (22), uma operação contra um grupo criminoso responsável por se passar por escritórios de advocacia e aplicar golpes em pessoas em várias regiões do Brasil.

Segundo a polícia, os investigados faziam contato com as vítimas que tinham valores a receber em precatórios e faziam cobrança indevida, utilizando documentos falsos e com promessa de liberar o dinheiro.

Em Curitiba, 50 pessoas registraram boletim de ocorrência sobre o fato.

Conforme a polícia, nos endereços citados como os supostos escritórios de advocacia do grupo, na verdade, eram estabelecimentos como pastelaria e lojas.

Segundo a corporação, 83 ordens judiciais foram expedidas, sendo 20 de prisão e 63 de busca e apreensão.

Além de Curitiba a ação acontece também em Maracanaú, Pacatuba e Fortaleza, no Ceará e em Guarulhos (SP). De acordo com as investigações, o grupo tinha como alvo principal, vítimas do Paraná, Rio Grande do Sul e São Paulo.

Investigação

De acordo com as investigações, os suspeitos também criavam registros no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ) falsos. Porém, ao fazerem em contato com as vítimas, davam informações reais sobre processos dos quais elas eram partes.

Eles também aplicavam golpes via aplicativo de mensagens, onde pediam dinheiro às vítimas para que pagassem os documentos.

O que diz a OAB

A Ordem de Advogados do Brasil (OAB) informou que está dando suporte às investigações e que reforçam a importância de denunciar esse tipo de situação para as autoridades.

"A OAB Paraná tem dado suporte às investigações graças ao monitoramento constante dos casos que nos são reportados. Reforçamos tanto para a classe quanto para a comunidade a importância de denunciar esse tipo de situação para que as autoridades policiais possam atuar e erradicar o problema", disse a presidente da OAB Paraná, Marilena Winter.

G1 nacional

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