AP tem 7 municípios em situação de emergência após aumento de 89,8% nos casos de malária
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Dados são referentes ao período de 1º de janeiro a 8 de novembro deste ano, em comparação com o mesmo período de 2022. Governo do Estado publicou um novo decreto e novas medidas para conter doença. Oferta de exames será ampliada nas áreas com mais casos no estadoGEA/DivulgaçãoO governo do Amapá publicou um decreto nesta sexta-feira (17) onde elevou de 2 para 7 o número de municípios em situação de emergência por conta do aumento de 89,8% nos casos de malária. A relação, que contava desde o dia 13 de novembro com Pedra Branca e Calçoene, passou a incluir os municípios de Oiapoque, Macapá, Porto Grande, Santana e Mazagão.? Clique aqui para seguir o novo canal do g1 AP no WhatsAppO documento tem validade de 180 dias e possibilita o recebimento de ajuda do governo Federal. De 1º de janeiro a 8 de novembro deste ano foram contabilizados 3.831 casos de malária no estado, enquanto que em 2022 foram 2.018 registros no mesmo período. De acordo com a Superintendência de Vigilância em Saúde (SVS), as áreas de garimpo são as que mais têm registros da doença. A SVS informou que por ter circulação de muitas pessoas, os garimpos contribuem com o aumento de casos. Estratégias de combatePara combater a doença, o governo do Amapá apresentou um plano de ação para as regiões que apresentaram mais casos. Entre as ações estão a distribuição de mosqueteiros impregnados com inseticidas para camas; kits para testagem rápida; exame de gota espessa, para identificar o tipo da doença; além de ações educativas para a população.Outra ação informada é a entrega de antimaláricos e reforço de materiais como microscópios, veículos e equipes técnicas. Sobre a maláriaMosquito Anopheles é o transmissor da maláriaRede Amazônica/ReproduçãoA malária é uma doença infecciosa febril aguda, transmitida pela picada da fêmea do mosquito Anopheles.Ela não é contagiosa, ou seja, uma pessoa doente não é capaz de transmitir a doença para outra pessoa. Para contrair a malária é necessário "ser picado" pela fêmea do mosquito Anopheles, infectada pelo protozoário Plasmodium.LEIA MAIS:Casos de malária aumentam 5% entre 2022 e 2023; Zona Norte de Macapá é a área mais preocupanteProfissionais do Amapá são capacitados sobre monitoramento e diagnóstico de maláriaVeja o número de registros:Comparativo: 1º de janeiro de 2023 a 8 de novembro de 2023: Calçoene2022: 522 casos2023: 2.103 casosMacapá2022: 134 casos2023: 245 casosMazagão2022: 96 casos2023: 54 casosOiapoque2022: 346 casos2023: 708 casosPedra Branca do Amapari2022: 329 casos2023: 417 casosPorto Grande2022: 401 casos2023: não informadoSantana2022: 17 casos2023: 70 casosVeja o plantão de últimas notícias do g1 AmapáVÍDEOS com as notícias do Amapá: