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Política

No G77, Lula critica embargo a Cuba e cobra países ricos pelo financiamento do combate às mudanças climáticas

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O presidente brasileiro abriu o segundo e último dia do encontro em Havana. Grupo reúne 133 países em desenvolvimento e a China. No último dia da cúpula do G77, em Havana, o presidente Lula criticou o embargo econômico dos Estados Unidos contra Cuba. E voltou a cobrar dos países ricos o financiamento do combate às mudanças climáticas.

Lula abriu o segundo e último dia do encontro do G77 em Havana. O grupo reúne 133 países em desenvolvimento e a China.

O presidente brasileiro condenou o embargo econômico que os Estados Unidos impõem à ilha desde 1962, depois que Fidel Castro tomou o poder no país e instaurou um regime comunista. O bloqueio proíbe empresas e cidadãos americanos ou que tenham negócios nos Estados Unidos de comercializar com Cuba.

"Cuba tem sido defensora de uma governança global mais justa. E até hoje é vítima do embargo econômico ilegal. O Brasil é contra qualquer medida coercitiva de caráter unilateral. Rechaçamos a inclusão de Cuba na lista de estados patrocinadores de terrorismo", disse Lula.

O presidente também defendeu a importância do G77 na construção de uma nova governança mundial, em que os países subdesenvolvidos tenham mais representatividade nas instituições multilaterais.

Lula afirmou que o mundo está vivendo duas grandes mudanças. A primeira é a que ele chamou de "revolução digital", com o avanço da inteligência artificial.

A segunda mudança citada pelo presidente é a transição energética para fontes limpas. Lula voltou a cobrar que os países ricos financiem o combate às mudanças climáticas.

"Vamos promover a industrialização sustentável, investindo em energias renováveis, na socio-bioeconomia e na agricultura de baixo carbono. Faremos isso sem esquecer que não temos a mesma dívida histórica dos países ricos pelo aquecimento global. Os princípios das responsabilidades comuns, mas diferenciadas permanecem válidos. É por isso que o financiamento climático tem que ser assegurado a todos os países em desenvolvimento segundo suas necessidades e prioridades", disse o presidente.

Após o discurso, o presidente voltou para o hotel, onde teve uma reunião com o diretor-geral da FAO, a agência da ONU para alimentação e agricultura.

No G77, Lula critica embargo a Cuba e cobra países ricos pelo financiamento do combate às mudanças climáticas

Reprodução/ TV Globo

À tarde, Lula se encontrou no palácio da revolução com o presidente cubano, Miguel Díaz-Canel. Foi o terceiro encontro entre os dois. Esta é a primeira visita de um presidente brasileiro a ilha desde 2014.

Após passar em revista a guarda de honra cubana, Lula e Díaz-Canel tiveram um encontro a portas fechadas. E participaram da assinatura de acordos de cooperação nas áreas de saúde, ciência e tecnologia.

Lula seguiu para Nova York, onde participa da abertura dos debates da assembleia geral da ONU, na semana que vem.

G1 nacional

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