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Indagação foi feita por e-mail três dias antes de detenção temporária expirar. Miliciano Peterson Luiz de Almeira é colocado em liberdade, mesmo tendo mandado de prisão expedido pela JustiçaA Secretaria de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro tem registro formal de que provocou a Justiça do Estado a informar se havia ou não a decretação de uma nova prisão do miliciano Peterson Luiz de Almeida. A indagação foi feita por e-mail, três dias antes de a detenção temporária do miliciano expirar. Segundo documento que consta na Seap, na segunda-feira, dia 25 de setembro, a secretaria enviou à vara criminal do TJ-RJ e-mail com o seguinte título: "Questionamos revogação ou decretação de prisão preventiva".Peterson estava em prisão temporária. Decretada em agosto, a detenção dele tinha prazo determinado de 30 dias. Modalidade diversa, a prisão preventiva não tem data para ser revogada. O servidor da Seap enviou o e-mail para a Justiça do Rio informando nome, CPF e a modalidade de prisão imposta a Peterson: temporária. Mas, ele destacou em negrito que a detenção estava para vencer dali a três dias, e perguntou: "Assim, questionamos a revogação (da prisão temporária) ou a decretação de prisão preventiva?"O TJ-RJ disse ter informado também por e-mail que Peterson havia tido a prisão preventiva determinada. A mensagem, porém, segundo a Seap, foi enviada para um endereço desativado há cinco anos —e não para os canais de comunicação em uso atualmente, inclusive o utilizado para questionar o destino do preso. Com o desencontro, Peterson saiu do presídio pela porta da frente. Veja o e-mail da Seap:E-mail impressoReprodução