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Política

Polícia recupera mais nove metralhadoras levadas de arsenal de guerra em SP

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Armas foram encontradas parcialmente encobertas em um lamaçal na zona rural de São Roque (SP), a cerca de 70 quilômetros da cidade de São Paulo. Polícia recupera mais nove das 21 metralhadoras levadas de arsenal de guerra em SP

Reprodução/TV Globo

A Polícia de São Paulo recuperou mais nove metralhadoras levadas do arsenal de guerra de um quartel do Exército na região metropolitana.

As armas foram encontradas parcialmente encobertas em um lamaçal na zona rural de São Roque (SP), a cerca de 70 quilômetros da cidade de São Paulo.

A polícia descobriu o esconderijo a partir de uma outra investigação sobre tráfico de drogas.

"Surgiu a informação de que essas armas seriam entregues, passadas de um carro para o outro, ou seriam carregadas nesse local", afirma Marcelo José do Prado, delegado de Carapicuíba (SP).

"As equipes se dirigiram para lá. É fora da nossa área, um local realmente escuro, de mata, estrada de terra. Logo que os policiais chegaram com viatura caracterizada, já foram recebidos a tiro", continua.

Os bandidos conseguiram fugir. Nas armas, foi possível constatar a numeração e o nome do Exército Brasileiro.

Segundo o secretário de segurança pública de São Paulo, as investigações indicam que as armas estavam sendo negociadas com criminosos.

"Elas tinham destino certo e seriam utilizadas pelo crime organizado. Um grupo retirou, com a participação, de maneira óbvia, né, com algum militar envolvido, retirou esse armamento do quartel, e elas tinham endereço certo", diz o secretário Guilherme Derrite.

O Comando Militar do Sudeste (CMSE) confirmou que as nove metralhadoras encontradas, sendo quatro calibre 7,62 e cinco calibre .50, fazem parte das 21 levadas do Arsenal de Guerra de Barueri, na Grande São Paulo.

Atualmente, 160 militares ainda estão aquartelados no Arsenal de Guerra de Barueri

Reprodução/TV Globo

O sumiço só foi notado no dia 10 deste mês, mas as investigações internas do Exército apontam que o armamento pode ter sido retirado cerca de um mês antes, durante o feriado de 7 de setembro.

Na quinta-feira (19), a Polícia do Rio já havia recuperado outras oito metralhadoras em uma comunidade da zona oeste carioca.

Atualmente, 160 militares ainda estão aquartelados no Arsenal de Guerra de Barueri, cerca de um terço dos integrantes da unidade.

A comissão que apura o caso diz que a retenção é necessária para facilitar as investigações internas.

"Nós já estamos em posse dessas 17 armas. Vamos atrás ainda dessas quatro que estão faltando e estamos com Inquérito Policial Militar em curso para identificação também dos responsáveis por esse desvio desse material do Arsenal de Guerra de São Paulo", completa o general Maurício Vieira Gama, chefe do Estado Maior do CMSE.

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G1 nacional

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