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Governador justificou decisão dizendo que PL é inconstitucional. Texto, de autoria do deputado estadual Rafael Silva (PSD) e que tinha como foco ônibus intermunicipais, já havia sido aprovado pela Alesp. O candidato ao governo de SP Tarcísio de Freitas (Republicanos) durante visita ao Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro, na Zona Sul de SPReprodução/TV GloboO governador do estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), vetou totalmente, nesta terça-feira (18), o projeto de lei que previa a gratuidade em ônibus intermunicipais para pessoas com deficiência.O projeto, que já havia sido aprovado pela Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), é de autoria do deputado Rafael Silva (PSD).Como justificativas para barrar o projeto, Tarcísio disse que:O PL é inconstitucional, já que "afeta exclusivamente ao Poder Executivo a matéria concernente à fixação, alteração e isenção de tarifas ou preços públicos, quer o serviço público seja explorado diretamente, quer mediante concessão ou permissão a empresas privadas", escreveu o governador;"Ao pretender que as empresas concessionárias de transporte coletivo intermunicipal concedam isenção para pagamento de passagens para pessoas com deficiência, a propositura incide em inconstitucionalidade, por vulnerar os princípios da separação e harmonia entre os Poderes";"A propositura interfere nos contratos de concessão em vigência, adicionando elemento novo na equação econômico-financeira nos referidos contratos". Com isso, o projeto retorna à Alesp, que, após analisar as justificativas dadas pelo governador, poderá arquivar o projeto ou rejeitar o veto e publicar a lei. A isenção prevista no texto não seria concedida para viagens interestaduais.LEIA TAMBÉMAlesp aprova projeto de Tarcísio para anistiar multas pelo não uso de máscara na pandemia; governo deixará de arrecadar R$ 73 milhõesSete políticos bolsonaristas serão beneficiados por anistia das multas de quem não usou máscaras na pandemiaApós críticas, gestão Tarcísio recua sobre validade para laudo de autismo, mas diz ser 'conveniente' revisão em casos de bebês até 18 meses