Donald Trump defende taxação e volta a sugerir anexação do Canadá

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a sugerir neste domingo (2/2) a anexação do Canadá ao dizer que o país vizinho deveria se tornar o 51º estado norte-americano.

Foto: Metrópoles

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a sugerir neste domingo (2/2) a anexação do Canadá ao dizer que o país vizinho deveria se tornar o 51º estado norte-americano. A declaração se dá no momento em que os governo dos EUA anunciou a taxação de 25% sobre o Canadá e o país retribuiu com o anúncio da mesma tarifa para produtos norte-americanos.

“Sem subsídio massivo, o Canadá deixa de existir como um país viável. Portanto, o Canadá deveria se tornar nosso querido 51º estado”, disse o presidente dos EUA na rede social Truth Social.


Guerra comercial

  • Donald Trump decidiu abrir uma guerra comercial e passou a taxar produtos do Canadá, do México e da China.
  • O presidente dos EUA aumentou em 25% as tarifas sobre produtos do Canadá e do México.
  • Produtos chineses viram um aumento de 10% nas tarifas.
  • O Canadá respondeu e anunciou tributos de 25% sobre produtos dos Estados Unidos.

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Desde novembro do ano passado, Trump dá declarações sugerindo a anexação do país vizinho. Neste domingo, o presidente dos EUA afirmou que a inclusão do Canadá como um estado norte-americana traria "impostos muito menores e uma proteção militar muito melhor para o povo do Canadá".

Trump admite impacto de tarifas aos americanos

Trump afirmou neste domingo que as novas taxações a outros países podem fazer com que os americanos sintam as consequências econômicas das decisões do seu governo, mas declarou que a eventual “dor” das tarifas vai “valer a pena” para proteger os interesses dos norte-americanos.

"Haverá alguma dor? Sim, talvez (e talvez não!). Mas nós vamos fazer os Estados Unidos grande de novo, e valerá a pena o preço que devemos pagar", disse o presidente norte-americano.

Além do Canadá, o produtos do México também foram tarifados em 25%. A China também foi alvo dos EUA, com uma tarifa de 10% sobre importações do país.