Barbárie agendada: investigação mostra como organizadas agem em Recife

Investigação da Polícia Civil de Pernambuco detalha como as torcidas organizadas de Sport e Santa Cruz agiram para reunir as gangues, tentar escapar da polícia e promover espancamentos de rivais no sábado (1º/2), dia do Clássico das Multidões.

Foto: Blog do Magno

Foto: Blog do Magno

Investigação da Polícia Civil de Pernambuco detalha como as torcidas organizadas de Sport e Santa Cruz agiram para reunir as gangues, tentar escapar da polícia e promover espancamentos de rivais no sábado (1º/2), dia do Clássico das Multidões. Os confrontos, que espalharam pânico pelas ruas do Grande Recife, terminaram com ao menos 12 feridos e 20 presos.

O Diario de Pernambuco, parceiro do Metrópoles, teve acesso, com exclusividade, a relatório da Delegacia de Polícia de Repressão à Intolerância Esportiva (DPRIE), responsável por reprimir crimes relacionados aos jogos de futebol. Elaborado na véspera da partida, o documento tinha como objetivo auxiliar em ações preventivas da Secretaria de Defesa Social (SDS) e revela que a violência foi premeditada.

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Segundo a investigação, as uniformizadas usaram diferentes perfis em redes sociais para marcar as "pistas", nome dado às brigas de rua promovidas entre as gangues. Uma das publicações detectada pela polícia mostrava uma faixa amarela, instalada em um viaduto, com a frase: "Sábado vai jorrar sangue". Outros posts lembraram de mortes já registradas e de integrantes que foram espancados anteriormente no Estado.

Confira a reportagem completa no Diário de Pernambuco, parceiro do Metrópoles.