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Sete dias após morte de mulher no DF, nenhum suspeito foi identificado

A morte de Fernanda dos Santos Pereira completa uma semana sem a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) – que investiga o caso – saber quem foi o autor dos dois disparos que tiraram a vida da mulher, aos 33 anos.


A morte de Fernanda dos Santos Pereira completa uma semana sem a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) – que investiga o caso – saber quem foi o autor dos dois disparos que tiraram a vida da mulher, aos 33 anos. O crime aconteceu na noite da última quarta-feira (17/7), em uma rua do Morro da Cruz, em São Sebastião.

Fernanda estava no banco passageiro de um carro quando foi surpreendida e morta a tiros. A Polícia Militar foi acionada após uma testemunha ter ouvido entre cinco ou seis disparos de arma de fogo, por volta das 22h54.

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Em depoimento, a testemunha relatou que Fernanda foi levada pelo condutor do veículo até o quartel do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF). Depois, a vítima precisou ser transportada para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de São Sebastião.

Segundo a PMDF, a mulher baleada teve duas perfurações, uma na região do peito e outra nas costas. Ela não resistiu aos ferimentos e morreu na UPA.

O caso é investigado pela 30ª Delegacia de Polícia (São Sebastião), até então como homicídio. Até a última atualização desta reportagem, ninguém havia sido preso.

Procurada pela reportagem, a PCDF não confirmou se algum suspeito de executar Fernanda havia sido identificado. “Tão logo tenhamos uma conclusão do inquérito, encaminharemos a todos os jornalistas que nos demandaram”, disse a corporação.

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Fernanda foi baleada com dois tiros

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PCDF investiga morte como homicídio

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Ela chegou a ser socorrida, mas não resistiu aos ferimentos

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Mulher foi morta a tiros em São Sebastião

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Fernanda dos Santos Pereira, 33 anos

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Família suspeita de ex-companheiro

Aos policiais, uma das irmãs da vítima informou que Fernanda tinha um histórico de relacionamento conturbado com o ex-companheiro. O homem estaria a ameaçando mesmo após a separação do casal.

O Metrópoles não divulgará o nome dele até que a polícia confirme, de fato, que ele é oficialmente suspeito de cometer o crime. A reportagem apurou que o homem chegou a prestar depoimento na polícia após a morte da mulher, porém foi liberado da delegacia.

A defesa da vítima informou que ela e o namorado conviviam em uma união estável havia mais de 10 anos e, na constância do relacionamento, abriram uma empresa de salgados juntos em São Sebastião, além de adquirirem uma casa nova no Morro da Cruz. O homem expulsou a vítima da empresa e a ameaçava de morte exigindo que ela mudasse da casa que foi adquirida pelo casal.

Porém, após o término – supostamente motivado por traições do homem – Fernanda foi à Justiça para dividir os bens da empresa e ao procurar pelos seus direitos, a mulher passou a receber ameaças por parte do ex, que informou que não pagaria nada para ela.

Mensagens revelam que, em fevereiro deste ano, o ex a ameaçou dizendo que tinha "perdido o medo" e que faria Fernanda pagar. Veja:

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Segundo a irmã de Fernanda, o ex-casal possuíam um histórico conturbado

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A mulher morta nessa quarta já havia registrado uma ocorrência policial por ameaças de morte e havia conseguido uma medida protetiva deferida contra ele

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Os familiares de Fernanda afirmam ainda que o ex-companheiro dela foi detido, mas a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) não confirma a informação

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À época, Fernanda chegou a registrar uma ocorrência policial contra ele por ameaças de morte e teve medidas protetivas deferidas.

Ainda segundo a defesa, Fernanda sofria constantes agressões na frente de seus dois dois filhos, um de 10 e outro de 13 anos, frutos de relacionamentos anteriores.

Mesmo com medidas protetivas, as intimidações por parte do homem teriam aumentado depois que ele descobriu que a ex-mulher estaria saindo com outra pessoa. Com medo, a mulher temia denunciá-lo novamente à polícia.

A família acredita que o ex-companheiro da vítima tenha sido o autor do crime justamente devido ao histórico de violência e ameaças.

Metropoles

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