O arcebispo italiano Carlo Maria Viganò, que chamou o papa Francisco de “servo de Satanás”, foi excomungado da Igreja Católica nesta sexta-feira (5/7). De acordo com o Vaticano, a decisão aconteceu pela negação do religioso em aceitar a autoridade do sumo pontífice.
“Em diversas ocasiões, nos últimos anos, o ex-núncio [representante da Igreja Católica] nos EUA declarou que não reconhecia a legitimidade do Papa e do último Concílio. Incorre-se na excomunhão latae sententiae pelo próprio fato de ter cometido o delito”, diz um comunicado divulgado no site Vatican News.
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Viganò é um forte crítico do papa, e chegou a acusar Francisco de ter conhecimentos sobre crimes sexuais que aconteciam na Igreja Católica, e não tomou providências. O arcebispo, no entanto, não apresentou provas.
Já em dezembro de 2023 criticou uma decisão do sumo pontífice, que permitiu a bênção para casais homossexuais.
Na época, Viganò publicou criticando a permissão da Santá Sé, e falou sobre falsos pastores e “servos de Satanás”, “a começar pelo usurpador que está sentado no trone de Pedro [o papa Francisco]”.
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