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Política

Rompimento de lago glacial após fortes chuvas deixa 14 mortos e 102 desaparecidos na Índia

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Água invadiu áreas urbanas e provocou a destruição de dezenas de casas, na quarta-feira (4). Especialistas dizem que mudanças climáticas são responsáveis por série de desastres na região. Inundações causaram estragos e provocaram mortes no nordeste da Índia

ANI via Reuters

O rompimento de um lago glacial após fortes chuvas provocou a morte de 14 pessoas na Índia, informaram as autoridades do país nesta quinta-feira (5). Até a última atualização, 102 pessoas estavam desaparecidas.

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Uma tempestade trouxe um grande volume de chuva na região do lago glacial Lhonak, na região nordeste da Índia, durante a quarta-feira (4). O temporal fez com que o lago transbordasse, provocando inundações repentinas em uma região montanhosa.

A água invadiu áreas urbanas e provocou a destruição de dezenas de casas. Veículos também ficaram submersos. Cerca de 22 mil pessoas foram afetadas.

Segundo as autoridades indianas, entre os desaparecidos estão 22 militares. Ao todo, pelo menos 26 pessoas ficaram feridas nas enchentes. Socorristas trabalham para atender as vítimas.

"As operações de busca estão sendo realizadas sob condições de chuvas incessantes, água corrente no rio Teesta e estradas e pontes destruídas em muitos lugares", afirmou um porta-voz do governo.

De acordo com o departamento meteorológico do país, a chuva deve continuar na região pelos próximos dias, o que pode causar deslizamentos de terra.

Esse é mais um desastre de uma série de eventos climáticos que atingem o sul da Ásia. Especialistas afirmam que as mudanças climáticas estão entre os principais motivos para as ocorrências.

Nos últimos mezes, dezenas de pessoas morreram em inundações, deslizamentos de terra e chuvas torrenciais em áreas montanhosas da Índia, Paquistão e Nepal.

"Infelizmente, esta é a mais recente de uma série de inundações repentinas mortais que ricochetearam na região do Hindu Kush-Himalaia, trazendo à tona a realidade da extrema vulnerabilidade desta região às alterações climáticas", disse Pema Gyamtsho, diretor-geral do Centro Internacional para o Desenvolvimento Integrado de Montanhas.

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