São Paulo — A Câmara de São Paulo aprovou nesta quarta-feira (26/6) a honraria de cidadão paulistano para o pastor André Valadão, líder da Igreja Batista da Lagoinha. O projeto foi proposto pelo vereador Rinaldi Digilio (União), responsável também pela homenagem a Michelle Bolsonaro no Theatro Municipal no início do ano.
No ano passado, Valadão disse que Deus mataria homossexuais, se pudesse. “Agora, é hora de tomar as cordas de volta e falar 'não, reseta', aí Deus fala 'não posso mais, já meti esse arco-íris aí. Se eu pudesse, eu matava tudo e começava tudo de novo. Mas já prometi pra mim mesmo que não posso, então agora tá com vocês'”, afirmou na ocasião.
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Na última segunda-feira (24/6), ao ser questionado por seguidores nas redes sociais sobre o que diria a “estuprador arrependido”, o pastor pregou o perdão. “Não há malignidade, perversidade, que o amor de Deus não seja maior”, afirmou.
A trajetória de Valadão é repleta de polêmicas. Na última semana, o pastor chegou a aconselhar os pais a não mandarem filhos para a faculdade. “Se a faculdade vai acabar com a vida do teu filho, não manda ele para a faculdade”, disse. “Não manda. Vai vender picolé na garagem. ‘Ah, mas não criei meu filho para isso’. Você criou para quê? Para ele ir pro inferno?”, completou.
Dias depois, Valadão surgiu com os próprios filhos passeando na Universidade de Harvard, uma das mais conceituadas do mundo, nos Estados Unidos.
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