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Política

Em 2019, golpe militar na Bolívia fez Evo renunciar à Presidência

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Foto: El País
Evo Morales chega a cidade de Chimore, em Cochabamba, um ano depois de ter se exilado fora da Bolívia nesta quarta-feira (11).

AP Photo/Juan Karita

Golpes militares são parte da história política recente da Bolívia. Em 10 de novembro de 2019, Evo renunciou à presidência. Ele era pressionado por militares, enfrentava pressão por causa de uma reeleição, contestada pela oposição e pela Organização dos Estados Americanos (OEA).

Ao renunciar, Morales classificou a instabilidade política como golpe de estado. Ele havia dito, mais cedo no mesmo dia , que convocaria novas eleições, após a Organização dos Estados Americanos divulgar que as eleições de outubro daquele ano haviam sido fraudadas.

No dia seguinte à renúncia, Evo viajou para o México e depois ficou refugiado na Argentina durante quase um ano, com aval do então presidente Alberto Fernandéz.

Evo só voltou ao país quase um ano depois, por meio da fronteira da Argentina para o seu país, logo após a posse de Luis Arce, que foi seu ministro da Economia, como presidente.

G1 nacional

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