Cavalo Caramelo: 11 pessoas reivindicaram a propriedade do animal

Após se tornar um dos símbolos de resiliência nas enchentes que atingem o estado do Rio Grande do Sul, ao ficar cinco dias ilhado em cima de um telhado, o cavalo Caramelo foi resgatado e, desde então, está em tratamento no hospital veterinário da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra), em Canoas (RS).

Cavalo Caramelo: 11 pessoas reivindicaram a propriedade do animal

Após se tornar um dos símbolos de resiliência nas enchentes que atingem o estado do Rio Grande do Sul, ao ficar cinco dias ilhado em cima de um telhado, o cavalo Caramelo foi resgatado e, desde então, está em tratamento no hospital veterinário da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra), em Canoas (RS).

O animal foi salvo em 9 de maio e, segundo a instituição, de lá para cá, 11 pessoas reivindicaram a propriedade de Caramelo. Quando foi resgatado, o cavalo estava 50 kg abaixo do peso ideal, mas já recuperou cerca de 30 kg. Ele também passou por revisão odontológica, além de outros cuidados, e passa bem.

3 imagensCavalo Caramelo, resgatado no RS, está internado no Hospital Veterinário de Ulbra1 de 3

Obra foi pintada por artista argentino

Reprodução2 de 3

Cavalo Caramelo, resgatado no RS, está internado no Hospital Veterinário de Ulbra

Reprodução/RBS 3 de 3

Reprodução/Rádio Gaúcha

De acordo com a Ulbra, a instituição recebeu mais de 3 mil animais para atender durante a tragédia no Rio Grande do Sul. A instituição afirma que os tem devolvido aos donos após alta médica e comprovação de propriedade.

Um homem identificado como Sérgio Padilha foi um deles. À Rádio Gaúcha o homem contou que conseguiu identificar algumas marcas do cavalo, porém a comprovação da propriedade ainda não ocorreu.

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Padilha disse que o cavalo ficava em sua chácara e que era montado por crianças.

Resgate emocionante

O resgate do cavalo Caramelo comoveu o país. Ele foi visto em cima do telhado de uma casa no bairro Mathias Velho, após ficar cinco dias ilhado.

O resgate foi feito com a ajuda do Exército e de bombeiros de São Paulo. O animal foi sedado e colocado deitado dentro de um bote em segurança. Veterinários também foram mobilizados para acompanhar a realização do trabalho.

Em razão do tempo que ficou com os movimentos restritos, o cavalo desenvolveu algumas lesões na pele e nos músculos. A pata traseira direita ficou manchucada. Caramelo também apresentava lesões causadas pelo seu passado, provavelmente, de puxar carroça.