Em entrevista, Pimenta ressalta "agilidade" para repor casas no RS
O ministro da secretaria de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta, disse ser um desafio agilizar a oferta de casas para os desabrigados no estado gaúcho.
O ministro da secretaria de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta, disse ser um desafio agilizar a oferta de casas para os desabrigados no estado gaúcho. São mais de 76 mil pessoas em abrigos e 540 mil desabrigados, devido às fortes chuvas.
“O grande desafio que temos pela frente no próximo período é agilidade para poder oferecer casas, agilidade para resolver a questão habitacional e como fazer a transição das pessoas que estão em abrigos e das pessoas que estão fora de abrigos, mas também não têm casas para voltar”, disse, em entrevista coletiva, neste domingo (19/5).
Pimenta falou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) “abriu um leque de possibilidades” para facilitar casas à população, como aplicar o programa Minha Casa, Minha Vida, compra assistida de moradias e imóveis em leilão pela Caixa Econômica Federal.
Outra alternativa ainda sob análise do governo federal seria pagar quem receber desalojados, para “descentralizar os grandes abrigos”.
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“Corretos na estratégia”
Pimenta rebateu uma crítica do deputado federal Aécio Neves (PSDB-MG), de que enviar o ministro ao estado gaúcho seria politizar a tragédia.
“Aécio tentou lacrar com uma declaração”, comentou Pimenta. “Agora, dizem que o presidente Lula está vindo muito ao estado, está fazendo comício”, falou.
“Vocês queriam o quê? Que o presidente Lula colocasse para coordenar isso alguém que não conhece o Rio Grande do Sul? Alguém que não tem trânsito dentro do governo? É preciso ter alguém que possa falar com todo mundo, que possa falar com o governador, que tenha trânsito na bancada estadual, na bancada federal”, completou.