O governo federal anunciou nesta terça-feira (7/5) que deve liberar R$ 2,9 bilhões para pessoas que foram afetadas pelas chuvas no Rio Grande do Sul. O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, afirmou que os valores devem vir do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), do Seguro-Desemprego e do Abono Salarial, que terão repasses extraordinários para segurados que vivem nas regiões em calamidade.
O Seguro-Desemprego terá duas parcelas extras para as pessoas que foram afetadas pela tragédia e que estão recebendo o benefício. Também deve haver a liberação do Saque Emergencial do FGTS. Para os empregadores, será concedida a suspensão de quatro meses no recolhimento do FGTS. Depois, as empresas deverão fazer a quitação do débito.
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Os benefícios serão, principalmente, para os 336 municípios que tiveram o estado de calamidade pública reconhecido até a segunda-feira (6/5). Nesta terça, o número de municípios afetados pela catástrofe subiu para 401.
"Neste momento a prioridade é salvar vidas, cuidar das pessoas e depois vamos pensar na reconstrução", declarou Marinho.
O anúncio do ministro foi realizado durante o seminário promovido pela Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim). O tema do evento era "A Importância da Indústria Química para a Sociedade e a Transição para a Química Verde".
A medida tem relação com ao desastre que afeta praticamente todo o Rio Grande do Sul.
A Defesa Civil divulgou até agora que 95 mortes estão confirmadas e há 131 pessoas desaparecidas. Também há mais de 372 feridos.
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