Grávida é sequestrada, agredida e mantida em cárcere privado pelo ex-companheiro, segundo polícia

Jovem de 17 anos foi resgatada dois dias após ser trancada no quarto da casa do homem, de acordo com a polícia. Investigação também afirma que o suspeito, de 20 anos, foi preso e confessou os crimes. g1 tenta identificar defesa dele. Viaturas das polícias Militar e Civil

Imagem ilustratriva/SESP/Divulgação

Uma jovem de 17 anos, grávida de seis meses, foi sequestrada, agredida e mantida em cárcere privado por dois dias pelo ex-companheiro. O caso aconteceu em Ponta Grossa, nos Campos Gerais do Paraná, de acordo com informações da Polícia Militar (PM).

O suspeito, de 20 anos, é pai da criança.

Segundo o delegado Romeu Ferreira, da Polícia Civil, ele confessou os crimes quando foi preso e disse que os cometeu por não se conformar com o término do relacionamento. O casal ficou junto por dois anos e terminou o relacionamento há dois meses, de acordo com a corporação.

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A jovem foi sequestrada na sexta-feira (29) e localizada na manhã de domingo (31), na casa do homem, após ser vítima de uma espécie de emboscada, segundo a investigação. Saiba mais abaixo.

"A vítima estava em um dos quartos, trancada, mantida em cárcere, sob ameaças de morte contra si e seus familiares. Ela relatou que foi sequestrada em via pública pelo autor, armado com uma faca, e mantida em cárcere desde sexta-feira. Relatou também ter sido agredida", aponta relatório da PM.

O homem foi preso em flagrante e autuado por cárcere privado, ameaça e lesão corporal contra a mulher, com a qualificadora de a vítima ser menor de idade.

Os nomes da vítima e do suspeito não foram revelados. O g1 tenta identificar a defesa dele.

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Jovem foi vítima de emboscada

De acordo com o delegado Romeu Ferreira, a jovem foi sequestrada quando se encontrou voluntariamente com o homem.

"A vítima foi atraída por um convite feito por meio de aplicativo de mensagem, onde o indiciado disse que queria apenas abraçar a ex-companheira. Nesse local marcado, foi ameaçada com a faca e levada ao cativeiro, onde foi também agredida com tapas", explica.

Segundo o delegado, ela foi localizada dois dias depois, após a família encontrar o celular dela, ver as mensagens e desconfiar do homem.

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