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Política

Ministra das Mulheres diz que soltura de Daniel Alves é 'equivoco' e que jogador deveria continuar na prisão

Condenado por estupro na Espanha, Daniel Alves deixou a prisão nesta segunda-feira após pagar fiança de hum milhão de euros para responder ao processo em liberdade.


Foto: Reprodução internet
Condenado por estupro na Espanha, Daniel Alves deixou a prisão nesta segunda-feira após pagar fiança de hum milhão de euros para responder ao processo em liberdade. A ministra Cida Gonçalves (PT), das Mulheres, afirmou nesta segunda-feira (25) que a soltura do jogador Daniel Alves é um "equívoco" do judiciário espanhol e que o jogador, condenado por estupro, deveria cumpria a pena pela qual foi condenado na prisão.

Daniel Alves deixou a prisão nesta segunda-feira após pagar fiança de um milhão de euros para responder ao processo em liberdade. Daniel Alves foi condenado em primeira instância, mas poderá aguardar solto os recursos na Justiça da Espanha.

"Muita indignação. R$ 5 milhões compram a liberdade de um estuprador já foi julgado, condenado por estupro. Segundo é o corpo a palavra da mulher que tá sendo mais uma vez violada, sofrendo as consequências disso. Acho que foi equívoco. Não posso julgar o que aconteceu na Espanha, mas ele deveria cumprir sua condenação na prisão", disse a ministra ao ser questionada sobre como recebeu a notícia da soltura de Daniel Alves.

Cida Gonçalves deu a declaração após deixar uma reunião do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com ministras, deputadas e senadoras no Palácio da Alvorada. Cerca de 50 mulheres participaram do encontro idealizado pela primeira-dama Janja da Silva.

A reunião

O encontro no Alvorada foi o primeiro promovido especialmente para parlamentares mulheres na residência oficial do casal presidencial.

Nas últimas semanas, o presidente Lula recebeu, também no Alvorada, líderes da Câmara e do Senado.

Nos dois encontros, somente três mulheres estavam presentes: a deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR), a ministra Luciana Santos (Ciência e Tecnologia) e a senadora Eliziane Gama (PSD-MA). A primeira-dama não participou.

Segundo relatos, no encontro entre Lula e senadores, Eliziane fez referência à falta de mulheres e pediu uma reunião especial com as bancadas femininas do Congresso.

A reunião com a presença de Janja nesta segunda, endossada por Lula, é uma sinalização da entrada da primeira-dama nas campanhas de mulheres nas eleições municipais de 2024.

No convite encaminhado às congressistas e obtido pelo g1, a equipe de Janja diz que o objetivo do encontro desta segunda é trocar "experiências, conexões e fortalecimento mútuo".

Afirma também que a primeira-dama é uma "defensora do empoderamento feminino nos espaços de decisão e poder".

G1 nacional

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