Técnicos da UFAL entram em greve para cobrar reajuste salarial

Decisão foi tomada em assembleia realizada no dia 14 e segue movimento nacional dos servidores técnico-administrativos de todo o país. Greve dos técnicos foi decidida em assembleia na última quinta-feira

Sintufal

Os servidores técnicos da Universidade Federal de Alagoas (UFAL) entraram em greve nesta quarta-feira (20). A decisão foi tomada em assembleia realizada na instituição e adere a um movimento nacional de greve da classe.

A categoria cobra reajuste salarial e a reestruturação do Plano de Cargos, Carreiras e Salários dos cargos técnico-administrativos em Educação (PCCTAE). A greve acontece nos campi da UFAL em Maceió e nas cidades do interior.

Segundo o Sindicato dos Trabalhadores da Universidade Federal de Alagoas (Sintufal), a greve vai afetar alguns setores que dependem do quadro técnico de funcionários como a universidade e também o Hospital Universitário (HU). Não foi especificado, no entanto, quais são esses setores.

Universidade Federal de Alagoas - Ufal

Magda Ataíde/G1

Nesta quarta, a Associação dos Docentes da Universidade Federal de Alagoas (Adufal) apoiou a greve dos servidores da instituição por meio de uma moção de apoio e solidariedade.

"Considerando legítima a decisão de deflagração de greve dos servidores e servidoras técnico-administrativos/as da Ufal como instrumento de luta para reivindicação de seus direitos, a Adufal reafirma seu apoio aos trabalhadores/as, reforçando também o seu compromisso na luta pela valorização dos servidores públicos federais".

A UFAL, através de sua assessoria de imprensa, informou que não vai se posicionar sobre a greve.

Em todo o país, a greve dos técnicos ocorre em conformidade com a orientação da Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-administrativos em Educação das Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra), que deflagrou greve nacional no dia 11 de março.

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