Bombeiros tentam conter focos de incêndio ativos há cinco dias no Pantanal

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Bombeiros tentam conter focos de incêndio ativos há cinco dias no Pantanal
Ao todo, 38 bombeiros estão empenhados para apagar o fogo na região do rio Negro, no Pantanal de Mato Grosso do Sul. Militares se concentram para apagar focos de incêndio no Pantanal

Brigadistas do Prevfogo e bombeiros militares estão empenhados, desde o último domingo (24), no combate a focos de incêndio na região do rio Negro, no Pantanal de Mato Grosso do Sul. O fogo se concentra entre as cidades de Aquidauana e Corumbá. Assista ao vídeo acima.

Até a última atualização, divulgada nesta quinta-feira (28), 1330 hectares de área do Pantanal já foram queimadas. Ao todo, 38 brigadistas estão empenhados no combate.

Focos de incêndio no Pantanal.

Reprodução

Três guarnições de especialistas em combate a incêndios florestais e o Grupamento de Operações Aéreas ajudam a conter o fogo que se espalha de forma irregular pelo bioma.

Além de militares combaterem às chamas de forma direta, em solo, outros brigadistas utilizam aeronaves abastecidas com água para ajudar a conter o fogo.

Devido a dificuldade de combate e avanço das chamas, foram acionados militares de outras unidades.

As condições atmosféricas na região dos focos são adversas e severas. Baixa umidade relativa do ar, altas temperaturas e ventos fortes ajudam o fogo a se espalhar mais rápido.

"Estamos atuando em três focos de incêndio no Pantanal. São na região do Paiaguás, onde estamos em monitoramento, e outro próximo a Corumbá, onde estamos com duas guarnições de especialistas em combate a incêndio florestal. O terceiro é na região do Rio Negro. Lá estamos com duas guarnições de especialistas, e o grupamento aéreo foi mobilizado para esse combate", explicou a tenente-coronel Tatiane Inoue, que é chefe do Centro de Proteção Ambiental.

Monitoramento

Torres de monitoramento acompanham situação no Pantanal.

Divulgação/IHP

Com drones, além do monitoramento via satélite com uso de plataformas da Nasa – agência do governo dos Estados Unidos –, Polícia Federal, Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais e Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul, além de tecnologia de navegação, dados e inteligência artificial, o trabalho é realizado de forma específica, garantindo a segurança das equipes e da população, além de mitigar os dados causados pelos incêndios florestais.

O Centro de Proteção Ambiental do Corpo de Bombeiros funciona em Campo Grande e é o responsável por monitorar os focos e direcionar as guarnições para os pontos mais sensíveis em que há necessidade de atuação dos bombeiros.

O monitoramento é feito pelo Sistema de Comando do Incidente em Campo Grande, com imagens de satélite que são analisadas 24h por dia. Assim é possível fazer o acompanhamento em caso de aparecimento e evolução dos focos de calor.

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