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Política

Prefeitura de SP começa a usar drones para detectar e eliminar focos do mosquito da dengue

Equipamento dispara larvicida e será usado em locais onde os agentes de saúde não conseguem chegar, como telhados e outros pontos com acúmulo de objetos em terrenos baldios.


Foto: Reprodução internet
Equipamento dispara larvicida e será usado em locais onde os agentes de saúde não conseguem chegar, como telhados e outros pontos com acúmulo de objetos em terrenos baldios. Cinco drones começaram a operar nesta terça (5). A Prefeitura de São Paulo começou a usar cinco drones para detectar e eliminar focos do mosquito da dengue.

Os equipamentos atuam com disparo de larvicida e serão utilizados em locais onde os agentes de saúde não conseguem acessar, como telhados e outros pontos com acúmulo de objetos em terrenos baldios.

A tecnologia estava em testes desde o início de fevereiro.

De acordo com a gestão municipal, os cinco drones vão se somar aos outros 26 que estão em uso para o monitoramento de imóveis e terrenos com possíveis focos do mosquito da dengue, por meio de parceria com a Guarda Civil Metropolitana (GCM).

Estado de emergência

O governo de São Paulo decretou estado de emergência para a dengue. A decisão foi tomada pelo Centro de Operações de Emergências (COE), grupo coordenado pela Secretaria Estadual da Saúde, e será oficializada na manhã desta terça-feira (5).

A medida ocorre após São Paulo atingir 300 casos confirmados da doença para cada grupo de 100 mil habitantes nos últimos dias.

O decreto permite que os gestores públicos destinem recursos para combater a doença com maior celeridade e sem necessidade de licitação.

Nesta segunda-feira (4), o estado já registrava 31 mortes causadas pela dengue, segundo dados divulgados pelo painel de controle da doença da Secretaria Estadual de Saúde (SES).

De acordo com a pasta, outros 122 óbitos ainda seguem em investigação. Os casos chegaram a 138.259, sendo 169 considerados grave.

As mortes confirmadas foram registradas em 21 municípios entre 1º de janeiro e 4 de março:

Bebedouro: 1 morte

Bariri: 2 mortes

Bauru: 1 morte

Pederneiras: 2 mortes

Bragança Paulista: 1 morte

Campinas: 1 morte

São Paulo: 2 mortes

Franca: 1 morte

Restinga: 1 morte

Marília: 3 mortes

Guarulhos: 3 mortes

Suzano: 1 morte

Batatais: 1 morte

Ribeirão Preto: 2 mortes

Serrana: 1 morte

Mauá: 1 morte

Parisi: 1 morte

Votuporanga: 1 morte

Pindamonhangaba: 2 mortes

Taubaté: 2 mortes

Tremembé: 1 morte

Capital tem 15 bairros com alta de dengue

Na capital, além das duas pessoas que morreram pela doença, outros 27 óbitos estão em investigação. O casos chegaram a 32.212.

De acordo com a Prefeitura de São Paulo, a maioria das infecções está concentrada em 15 de bairros que estão em epidemia de dengue, distribuídos pelas zonas Norte, Sul, Leste e Oeste:

São eles: Vila Jaguará, Parque São Domingos, Itaquera, Jaçanã, São Miguel Paulista, Vila Leopoldina, Anhanguera, Tremembé, Campo Limpo, Vila Maria, Guaianases, Lapa, Água Rasa, Lajeado e Vila Medeiros.

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Vacina

Em 25 de janeiro, o Ministério da Saúde divulgou a lista dos cerca de 500 municípios brasileiros que deveriam receber doses do imunizante num primeiro momento para vacinação do público-alvo, da faixa entre 10 e 14 anos.

Dentre os contemplados, apenas 11 ficam no estado de São Paulo: Guarulhos, Suzano, Guararema, Itaquaquecetuba, Ferraz de Vasconcelos, Mogi das Cruzes, Poá, Arujá, Santa Isabel, Biritiba-Mirim, Salesópolis. A capital ficou de fora.

Os municípios paulistas deram início à vacinação contra dengue de forma gradual, a partir de 19 de fevereiro.

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Cuidados contra a dengue

Evite qualquer reservatório de água parada sem proteção em casa. O mosquito pode usar como criadouros grandes espaços, como caixas d'água e piscinas abertas, até pequenos objetos, como tampas de garrafa e vasos de planta.

Coloque areia no prato das plantas ou troque a água uma vez por semana. Mas não basta esvaziar o recipiente. É preciso esfregá-lo, para retirar os ovos do mosquito depositados na superfície da parede interna, pouco acima do nível da água. Isso vale para qualquer recipiente com água.

Pneus velhos devem ser furados e guardados com cobertura ou recolhidos pela limpeza pública. Garrafas pet e outros recipientes vazios também devem ser entregues à limpeza pública. Vasos e baldes vazios devem ser colocados de boca para baixo. Limpe diariamente as cubas de bebedouros de água mineral e de água comum. Seque as áreas que acumulem águas de chuva. Tampe as caixas d'água. Cuidados contra a dengue

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