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A tecnologia inovadora de inteligência artificial para a identificar as árvores é semelhante ao reconhecimento facial, aquela usada nos dispositivos de segurança. Pesquisadores calculam a dimensão do impacto ambiental positivo gerado por um dos maiores museus a céu aberto do mundo, em MGReprodução/TV GloboPesquisadores estão calculando a dimensão do impacto ambiental positivo gerado por um dos maiores museus a céu aberto do mundo, em Minas Gerais.É lá no alto. Pela câmera a bordo do drone que as imagens de Inhotim estão sendo captadas. Tem também os sensores que emitem feixes de laser para scanear a floresta, da copa das árvores até o solo.A tecnologia inovadora de inteligência artificial para a identificar as árvores é semelhante ao reconhecimento facial, aquela usada nos dispositivos de segurança.O sistema foi desenvolvido por pesquisadores da USP, das universidades federais de São Carlos, em São Paulo, e de Viçosa, em Minas Gerais. Com o mapeamento vai ser possível saber quanto as árvores armazenam de carbono."A gente precisa trazer tecnologias para conseguir mensurar com precisão, né, o carbono armazenado seja no tronco, nos galhos, na folha das árvores. A gente tem uma das melhores tecnologias disponíveis na natureza que são as árvores, então a gente tá aqui no Inhotim justamente pra mostrar essa importância e mensurar o quão importantes são esses remanescentes de mata atlântica pra sequestrar esse carbono da atmosfera", diz Heitor Filpi - CEO da Bioflore.O inventário vai fazer um raio-x de toda a vegetação nos 140 hectares de Inhotim. O museu fica entre dois dos biomas mais ameaçados no Brasil, o Cerrado e a Mata Atlântica.Pesquisadores calculam a dimensão do impacto ambiental positivo gerado por um dos maiores museus a céu aberto do mundo, em MGReprodução/TV GloboAo longo da paisagem, 24 galerias de arte se misturam com as mais de 4 mil espécies botânicas vindas de todos os continentes.O Inhotim é considerado referência no paisagismo pela quantidade e diversidade de palmeiras. Mas até hoje nem todas foram catalogadas. Além de várias espécies ameaçadas de extinção.A partir das imagens será feito um modelo da vegetação do Inhotim em 3D. Os cientistas vão analisar imagens de satélite, feitas há 30 anos, e comparar como era Inhotim e o entorno.O instituto também quer zerar a emissão de gases que contribuem para o efeito estufa, o que tem provocado as mudanças climáticas no planeta.O museu quer oferecer, além de arte e cultura, responsabilidade ambiental."Nós vamos avaliar a quantidade de sequência de carbono que tem aqui dentro do parque e a biodiversidade também no nosso local. É um trabalho de médio e longo prazo que tem que ser intensificado, os impactos vão se alterando, e ter esse compromisso pra gente ser uma referência na questão também ambiental, na questão de sustentabilidade pra dar a nossa contribuição não só com a arte, com a natureza, mas também com a sustentabilidade ambiental do planeta", conta Eduardo Mizuta - Diretor de Operações e Infraestrutura do Inhotim.Pesquisadores calculam a dimensão do impacto ambiental positivo gerado por um dos maiores museus a céu aberto do mundo, em MGReprodução/TV Globo