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Política

TCE investiga O.S que contratou empresa de funcionárias por R$ 1,5 milhão no RJ

Empresa pertence a duas funcionárias da organização, e tinha sido criada quatro dias antes do contrato ser firmado.


Foto: Reprodução internet
Empresa pertence a duas funcionárias da organização, e tinha sido criada quatro dias antes do contrato ser firmado. TCE investiga O.S que contratou empresa de funcionárias por R$ 1,5 milhão no RJ

O Tribunal de Contas do Estado investiga uma organização social de Rio Bonito, Região Metropolitana do Rio, que é suspeita de diversas irregularidades. Uma delas seria a contratação de uma empresa, em 2019, que pertencia a duas funcionárias da própria organização.

A organização Prima Qualitá Saúde fez um contrato de R$ 1,5 milhão em junho de 2019 com uma empresa. A Bozza e Guerra Consultoria e Serviços de Saúde tinha sido criada quatro dias antes do acordo.

A empresa funciona no Jardim Guanabara, na Ilha do Governador, e carrega o nome de duas sócias: Tatiana Bozza e Walesca Guerra.

Na época da contratação, elas eram funcionárias da organização social, nos cargos de conselheira e diretora da O.S.

A contratação de funcionários internos é proibida, o que levantou as suspeitas do TCE.

A O.S administra unidades de saúde em várias cidades do estado do Rio. Uma outra investigação foi aberta por causa da contratação de um amigo do presidente da O.S.

O TCE determinou a suspensão dos pagamentos da O.S a três empresas diferentes, incluindo a das duas sócias.

O que dizem os envolvidos

A O.S disse que os fatos apontados serão devidamente esclarecidos ao TCE e que não há qualquer ilegalidade. Segundo a Prima Qualitá Saúde, as empresas foram contratadas com total observância aos requisitos e com base nas expertises técnicas dos sócios.

A organização disse ainda que todos os contratos de gestão são executados com excelência e auditados de forma regular.

O escritório de advocacia citado na reportagem – que teve contrato suspenso, disse que não recebeu intimação do TCE.

A prefeitura de Saquarema disse que a Secretaria de Saúde recebeu ofício do TCE sobre a decisão de suspender os pagamentos da O.S a três empresas, mas que o contrato com a O.S segue normalmente já que as empresas citadas não afetam os serviços da rede municipal.

Os outros citados na reportagem não haviam se manifestado até esta publicação.

G1 nacional

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