VÍDEOS: profissionais da saúde são agredidos por pacientes em UPAs, no DF
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Segundo Conselho Regional de Enfermagem (Coren-DF), mais da metade dos enfermeiros de Brasília já sofreu algum tipo de agressão. Regiões com mais ocorrências são Ceilândia, Taguatinga e Samambaia. Profissionais da saúde são agredidos em UPAs, no DFProfissionais de saúde que trabalham nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), do Distrito Federal, têm relatado agressões mais frequentes por parte de pacientes. Imagens gravadas por testemunhas mostram casos registrados nas últimas semanas (veja vídeo acima). ? Clique aqui para seguir o novo canal do g1 DF no WhatsApp.Segundo um levantamento do Conselho Regional de Enfermagem do DF (Coren-DF), mais da metade (51%) dos enfermeiros do DF já sofreu algum tipo de agressão. Ainda segundo o conselho, as regiões com mais ocorrências são: Ceilândia, Taguatinga, e Samambaia. Os pacientes contam que se exaltam por causa da falta de atendimento (saiba mais abaixo). As agressões Imagem mostra caso de agressão contra enfermeira em UPA, no DFReproduçãoVídeos (assista no começo da reportagem) mostram que, muitas vezes, é preciso a interferência dos seguranças para impedir que as agressões se tornem ainda mais perigosas.Em uma das agressões, na UPA de Ceilândia, uma mulher e a técnica de enfermagem discutiram, até que a mulher empurrou a profissional e disse que ia embora. O segurança, ao telefone, chamou reforço, mas a paciente se levantou e foi embora;Em outro vídeo, também gravado na UPA de Ceilândia, uma mulher discutiu com a profissional da saúde, que disse que foi agredida. A mulher negou a agressão: "A minha irmã tem crise de ansiedade. Ela estava com falta de ar. Eu sou enfermeira e eu sei. E eu fiquei olhando. Você não fez nada, nada. Ficou tirando onda com a minha cara";Outro registro mostrou que um homem precisou ser segurado para não avançar em um servidor. Ele gritou, xingou e arremessou um objeto contra o funcionário da Upa."Os profissionais ficam rendidos. Uma das situações que trouxe mais insegurança foi a retirada dos postos de polícia de dentro das unidades. Acabamos tendo inúmeros afastamentos desses profissionais, por depressão, por diversos motivos que eles não querem sair para trabalhar", diz Alberto César, vice-presidente do Coren-DF. 'Desespero, ódio'Pacientes ouvidos pela TV Globo afirmam que se exaltam por causa da falta de atendimento. Foi o caso de Vanessa Amorim, que entrou em luta corporal com uma médica na UBS 1 do Riacho Fundo. Ela conta que foi depois de não conseguir atendimento para o filho de oito anos, que tem hiperatividade e déficit de atenção. A mãe diz que precisava de um laudo, exigido pela escola."Foi desespero, foi ódio, foi tudo misturado. Porque eu já estou me sentindo incapaz. Não estou conseguindo dar pro meu filho algo que é direito dele. [...] Dá nervoso em todo mundo, porque a falta de médico é muito grande. Eu pediria desculpa porque ela é uma profissional, estava no local de trabalho dela, mas a mágoa continua", diz Vanessa.LEIA TAMBÉM:VÍDEO: Coronel e major da PMDF pedem dinheiro para famílias de militares presos por atos de 8 de janeiroGUERRA NO ORIENTE MÉDIO: Após excursão religiosa ser interrompida pela guerra, grupo de 35 brasilienses que estava em Israel volta para casa em voo da FABLeia mais notícias sobre a região no g1 DF.