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Polícia Civil de São Paulo

Dirigente do MST sobre ataque: "Por sorte, não morreu mais gente"

São Paulo — O dirigente nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Gilmar Mauro, afirmou que o ataque a tiros a um assentamento do grupo em Tremembé, no interior de São Paulo, foi feito por uma “milícia com arsenal armamentista muito forte”.


Foto: O Globo

São Paulo — O dirigente nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Gilmar Mauro, afirmou que o ataque a tiros a um assentamento do grupo em Tremembé, no interior de São Paulo, foi feito por uma “milícia com arsenal armamentista muito forte”. O ataque deixou dois mortos e seis feridos.

O primeiro suspeito, tido como o mentor intelectual do crime, foi preso pela Polícia Civil na tarde deste sábado (11/1).

“As famílias estavam lá para impedir a entrada dessa milicia, mas foram abordadas com um arsenal armamentista muito grande, por sorte não morreu mais gente”, afirmou Mauro em vídeo postado nas redes sociais do MST.

O detido é conhecido como "Nero do Piseiro" e já tinha passagem por porte ilegal de arma de fogo. Segundo a polícia, ele foi reconhecido por testemunhas que viram os criminosos chegando ao local em carros e motos e momentos depois atiraram.

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“Essa é uma região de muitos assentamentos próximos às zonas urbanas e, portanto, motivo de sanha do capital imobiliário local, com objetivo de transformar os assentamentos em áreas de condomínios e de especulação imobiliária. Obviamente, há utilização de forças das milícias para fazer a execução e o massacre que fizeram ontem no assentamento”, disse ainda o dirigente.

Segundo apurou o Metrópoles, quatro pessoas seguem internadas, sendo uma em estado mais grave. Uma pessoa já foi liberada para voltar para casa.

O que aconteceu:

De acordo com o MJSP, uma equipe da PF, composta por agentes, perito e papiloscopista, se deslocou ao local do ataque para investigar a ação.

Ligação

O MST informou que o presidente Lula ligou para a direção nacional do grupo e expressou solidariedade às famílias das vítimas. Ainda segundo o movimento, o titular do Planalto deve visitar a região assim que puder voltar a viajar de avião. Ele ainda se recupera de uma cirurgia na cabeça.

A ministra dos Direitos Humanos, Macaé Evaristo, e o ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, vão a Tremembé, entre este sábado (11/1) e domingo (12/1), para acompanhar a investigação.

Metropoles

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