A mudança de posição da Meta, empresa que controla as redes sociais Facebook, Instagram e WhatsApp, em direção ao governo de Donald Trump já era esperada por integrantes do governo Lula.
Nos bastidores, técnicos do Planalto afirmam que, desde o meio do ano passado, membros da empresa no Brasil sinalizavam que poderia ocorrer mudança de postura da matriz da Meta devido à eleição de Donald Trump.
3 imagensMesmo assim, a declaração do CEO da Meta, Mark Zuckerberg, de que encerrará seu programa de checagem de fatos para adotar as "notas de comunidade" foi considerado “preocupante”.
Leia também
-
Igor Gadelha Para integrantes do Planalto, Meta não será tão “radical” quanto Musk
-
Igor Gadelha Com carta branca, marqueteiro de Lula começa trocas na Secom
-
Igor Gadelha Pimenta confirma saída e decide destino depois das férias
-
Igor Gadelha Deputada pede moção de aplausos para Fernanda Torres
Pontos preocupantes
Para integrantes do Planalto, não era esperada uma adesão “tão explícita” de Zuckerberg à agenda de Trump. Por exemplo, citam como retrocessos o fim da moderação sobre discursos relacionados a gênero ou imigração.
Outro ponto citado é a volta dos conteúdos políticos. A atual política da Meta era priorizar conteúdos pessoais para evitar a polarização em suas redes, mas agora deve retornar à ampla divulgação de conteúdo político.
Zuckerberg também afirmou em sua declaração que trabalhará com Donald Trump, que assume a Casa Branca no próximo dia 20 de janeiro, para pressionar governos que perseguem empresas americanas a implementarem mais “censura”.
O dono da Meta chegou a reclamar publicamente de "tribunais secretos" em países latino-americanos, que ordenariam "silenciosamente" a remoção de conteúdos.
Metropoles