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Guará

Tia de menino morto recebeu ligação com dica: "Procure nos bueiros"

Dias depois de João Miguel, 10 anos, desaparecer, a família recebeu uma ligação que soava como dica.


Foto: G1 - Globo

Dias depois de João Miguel, 10 anos, desaparecer, a família recebeu uma ligação que soava como dica. “Podem ir até as bocas de bueiro onde vocês moram que o Miguel vai estar lá dentro”, teria dito a pessoa na ligação. Nesta sexta-feira (13/9), o corpo do menino foi encontrado em avançado estado de decomposição em uma área de mata no setor Lúcio Costa, em frente ao viaduto que dá acesso ao Guará I, dentro de uma fossa.

A tia dele, Rafaela Santos, contou ao Metrópoles, os dias de angústia que a família viveu. “Não temos nem ideia do que pode ter acontecido. A gente recebeu uma ligação anônima, com alguém falando: 'Podem ir até as bocas de bueiro onde vocês moram que o Miguel vai estar lá dentro'. Nós procuramos na região onde a gente mora, mas não chegamos a vir até aqui onde a polícia encontrou esse corpo hoje”, disse.

No local, a mulher teria reconhecido uma corrente que estava lá como sendo do menino.

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Veja imagens do local:

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Local onde corpo foi encontrado

VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto2 de 7

Rafaela Santos da Silva, tia do menino João Miguel

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Rafaela Santos da Silva, tia do menino João Miguel, reconheceu uma correntte que ele costumava usar

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A corrente será analisada pela perícia da PCDF

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Vinícius Schmidt / Metrópoles7 de 7

VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto

Ida ao mercado

No dia em que desapareceu, 30 de agosto, Miguel usava um short estampado azul, camiseta cor laranja e estava em uma bicicleta pequena, de cor azul. Ele tem uma cicatriz no lábio superior.

O último momento em que foi visto pela família foi brincando por volta das 18h. Relatos de vizinhos também indicam que ele foi fazer compras em um mercado, por volta das 21 horas.

“No dia a dia, ele ficava brincando na frente de casa. Ele não era menino de sair com estranhos. Era acostumado a ir ao mercado porque é perto de casa, não é tão longe. Esse era o único percurso que ele tinha para fazer, não pode ter ido a outro lugar”, completa a tia.

Rafaela conta que testemunhas que estavam no mercado contaram que tinha uma pessoa apressando o menino dentro do estabelecimento. “Não fazem ideia, não deram detalhes, nada. A pessoa chamava: 'Bora, Miguel, adianta'”.

“O pessoal do mercado diz que ele chegou com uma nota de R$ 50, mas ele saiu de casa com uma nota de R$ 20. Acabou que ele não comprou o salgadinho, nem nada, só trocou o dinheiro. Essa pessoa que estava atrás da parede que teria apressado ele para trocar esse dinheiro”, conta Rafaela.

O caso é investigado pela 8ª Delegacia de Polícia (SIA).

 

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