Velório de médico executado a tiros no Rio é marcado por fila e forte comoção da comunidade médica em SP

Cerimônia de despedida de Marcos Corsato, de 62 anos, acontece no Cerimonial Pacaembu, na Zona Oeste da capital paulista, desde às 10h. Velório tem forte presença de amigos, familiares e pacientes do ortopedista assassinado em um quisque da Barra da Tijuca, no Rio. O velório do médico ortopedista Marcos Corsato, de 62 anos, é velado no Cerimonial Pacaembú, na Zona Oeste de SP.

Reprodução/TV Globo

O velório do médico ortopedista Marcos Corsato, de 62 anos, morto ao lado de dois amigos em um ataque a tiros no Rio de Janeiro, é marcado neste sábado (7) por uma forte comoção de amigos, parentes e pacientes na cidade de São Paulo.

Corsato está sendo velado no Cerimonial Pacaembu, na Zona Oeste da capital paulista, desde às 10h e a cerimônia de despedida do médico teve uma enorme fila de pessoas chorando e emocionadas.

O ortopedista estava no grupo de quatro amigos médicos que foram atacados na última quinta-feira (5) em um quiosque na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro. Três deles morreram e um médico - o ortopedista Daniel Sonnewend Proença, de 32 anos - está internado em um hospital da cidade, após ter sido atingido por 14 tiros.

Marcos Corsato está sendo velado no Cerimonial Pacaembu, na Zona Oeste da capital paulista, desde às 10h deste sábado (7).

Reprodução/TV Globo

O crime aconteceu durante a madrugada, enquanto o grupo confraternizava num quiosque em frente ao hotel onde estavam enterrados, por ocasião da realização de um congresso de ortopedia na capital fluminense.

Ninguém foi preso pelo crime. A Polícia Civil do Rio encontrou os corpos de quatro traficantes suspeitos de executar três médicos. Os corpos estavam dentro de dois carros, localizados na noite de quinta (5), também na Zona Oeste do Rio.

Marcos Corsato está sendo velado no Cerimonial Pacaembu, na Zona Oeste da capital paulista, desde às 10h deste sábado (7).

Reprodução/TV Globo

Breno Corsato, filho do médico Marcos Corsato, esteve no IML do Rio nesta sexta (6) para fazer a liberação do corpo do pai, mas não quis falar com a imprensa.

Um advogado, que assessora a família, chegou a informar que o corpo do médico seguiria para Sorocaba (SP), mas a irmã do médico, Marlise Corsato, anunciou que o velório seria na cidade de São Paulo, onde o médico vivia atualmente e construiu carreira.

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O ataque

O crime foi no Quiosque do Naná, na Avenida Lúcio Costa, na Praia da Barra da Tijuca, entre os postos 3 e 4. Marcos estava com outros três médicos no local:

Diego Ralf Bomfim, 35 anos

Perseu Ribeiro Almeida, 33 anos

Daniel Sonnewend Proença, 32 anos

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O grupo estava no Rio de Janeiro para participar de um congresso internacional de ortopedia. O congresso aconteceria no mesmo hotel que eles estavam hospedados, o Windsor, que fica na frente do Quiosque do Naná.

De acordo com a câmera de segurança do estabelecimento, por volta de 0h59 um carro branco parou sobre a faixa de pedestres em frente ao quiosque e três homens desceram do veículo. Eles foram em direção ao grupo de médicos e começaram os disparos.

Perseu, Diego e Marcos morreram no local. Daniel foi socorrido com vida para o hospital, com pelo menos três tiros.

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Outros clientes que estavam no estabelecimento relataram que os suspeitos não falaram com as vítimas e que foram mais de 20 disparos. Nenhum item das vítimas foi levado.

A principal linha de investigação é que os suspeitos executaram os médicos por engano. O alvo da ação criminosa era um miliciano, que morava na região.

A Delegacia de Homicídios da Capital investiga o caso e o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, determinou que a Polícia Federal acompanhe as investigações.

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