No dia 29 de agosto, o Brasil comemora o Dia da Visibilidade Lésbica, data que teve origem no 1º Seminário Nacional de Lésbicas (SENALE). Realizado em 1996, o encontro teve como tema Visibilidade, Saúde e Organização. A data é dedicada a discutir políticas públicas de combate à lesbofobia e a dar visibilidade à comunidade no país.
De acordo com dados da primeira etapa do LesboCenso Nacional, pesquisa feita pela Liga Brasileira de Lésbicas (LBL) e pela Associação Lésbica Feminista de Brasília – Coturno de Vênus, entre 2021 e 2022, cerca de 78,61% das mulheres lésbicas relataram ter sido vítimas de lesbofobia no Brasil.
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O levantamento engloba autoidentificação, trabalho, educação, saúde, relacionamentos, relações familiares e redes de apoio que as lésbicas têm nas diversas regiões do país.
Um dos eixos da pesquisa é sobre a área de saúde. O levantamento mostra que 24,98% das entrevistadas sofreram lesbofobia em atendimento ginecológico. Das mulheres que participaram da pesquisa, 72,9% se sentiam constrangidas em revelar a orientação sexual em atendimento de saúde.
O levantamento foi divulgado durante audiência pública no Senado realizada nessa quarta-feira (28/8). O encontro teve organização da Comissão de Direitos Humanos (CDH) do Senado, em colaboração com a Comissão de Direitos Humanos, Minorias e Igualdade Racial da Câmara dos Deputados.
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