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Ex-gerente do BB é acusado de receber propina para beneficiar empresas

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), por intermédio da Delegacia de Repressão à Corrupção vinculada ao Departamento de Combate a Corrupção e ao Crime Organizado (DRCor/Decor), deflagrou na manhã desta quarta-feira (26/6) a Operação Coban.


Foto: Metrópoles

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), por intermédio da Delegacia de Repressão à Corrupção vinculada ao Departamento de Combate a Corrupção e ao Crime Organizado (DRCor/Decor), deflagrou na manhã desta quarta-feira (26/6) a Operação Coban.

A investigação tem por objetivo apurar a conduta de ex-servidor do Banco do Brasil que teria recebido vantagem financeira indevida para beneficiar empresas.

As diligências realizadas apontaram que o servidor público, se valendo da qualidade do cargo gerencial que ocupava, cometeu algumas irregularidades sendo investigado em Processo Administrativo Disciplinar (PAD), que culminou em sua demissão.

A investigação teve início após comunicação realizada pelo Banco do Brasil, que verificou no curso da apuração administrativa indicativo da prática de crimes de falsificação de documento, uso de documento falso e violação de sigilo funcional.

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Com o avançar da apuração, surgiram indícios de crimes mais graves no sentido que o servidor recebeu quantia milionária com a promessa de contratar/credenciar empresa para intermediar operações de Cédula de Crédito Rural (CPR), bem como favorecer correspondentes bancários já credenciados.

Segundo a PCDF, os recursos eram recebidos por intermédio de empresa em nome do ex-servidor que aparenta ser de fachada, com indicativo de não exercer, de fato, nenhuma atividade.

Mandados de busca e apreensão são cumpridos no Distrito Federal, na cidade de Unaí (MG) e em Alto Araguaia (MT), na sede das empresas, nas residências dos sócios e do ex-servidor público investigado.

“As buscas têm como objetivo a consolidação e robustecimento dos elementos probatórios já coligidos para conclusão do inquérito em andamento, visando arrecadar maiores elementos de prova, hábeis a reforçar os indícios já presentes no Inquérito Policial e direcionar à continuidade das investigações, além de observar o possível envolvimento de outras pessoas e outras práticas similares praticadas pelo servidor”, informou a corporação.

O suspeito é investigados pela possível prática do crime de corrupção passiva, lavagem de dinheiro, falsificação de documento particular, uso de documento falso e violação de sigilo funcional. Se condenado as penas podem passar de 30 anos de prisão.

Metropoles

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