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Mulher estuprada em clínica psiquiátrica clamou pela família: "Medo"

A família da mulher que foi estuprada por um vigilante em uma clínica de saúde mental, no Grande Recife (PE), só soube do crime horas depois, segundo a advogada que cuida do caso.


Foto: Issuu

A família da mulher que foi estuprada por um vigilante em uma clínica de saúde mental, no Grande Recife (PE), só soube do crime horas depois, segundo a advogada que cuida do caso.

A ação do abusador foi registrada por câmeras de segurança do local. No vídeo, é possível ver o criminoso mexendo na paciente, que estava dopada e sozinha numa cama.

O vigilante, que trabalhava na clínica, foi indiciado por estupro de vulnerável, tipificado quando a vítima não tem condições de se defender. Um técnico de enfermagem, que viu o abusador entrar na sala e não o impediu, foi indicado por omissão de socorro.

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“Ela ficou sozinha lá, pedindo pela família, sem conseguir dormir, com medo de esse homem voltar a qualquer momento. E só foi avisado isso na sexta-feira à noite, para dizer que [a família] fosse lá no sábado de manhã. É uma série de atrocidades nesse caso”, disse a advogada Maria Eduarda Albuquerque ao g1.

O crime ocorreu em novembro do ano passado, mas só veio a público nesta semana. A mulher, de 30 anos, estava internada no Hospital Reluzir, localizado no bairro de Aldeia, para tratar de uma crise depressiva.

Vigilante suspeito de estuprar mulher não foi preso

O caso é investigado pela Delegacia de Camaragibe, onde o crime foi registrado. Segundo a família, o vigilante, que não teve o nome divulgado, foi indiciado por estupro em junho deste ano. Ele prestou depoimento mas não foi preso.

De acordo com a advogada, o crime ocorreu após a vítima ser levada para a ala masculina da clínica porque outra paciente foi admitida, estava “muito exaltada” e atrapalhou o sono das demais.

Nas imagens das câmeras de segurança, o vigilante aparece levantando o lençol da vítima e mexendo nela, passando a mão em diversas partes do corpo. A mulher disse que fechou os olhos e só queria "que aquilo acabasse”.

A unidade de saúde afirmou que o homem "não era um segurança, e sim um monitor", autorizado a circular no ambiente. A clínica afirma que ele foi demitido.

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