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Política

Jantar de Tarcísio e Nunes com presidentes de partidos deve sacramentar nome de Mello Araújo para a vice do prefeito

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Encontro será na noite desta quarta (19) no Palácio dos Bandeirantes. O ex-comandante da Rota, coronel Mello Araújo.

Acervo Pessoal

O jantar desta quarta (19) no Palácio dos Bandeirantes com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, o prefeito, Ricardo Nunes (MDB), e presidentes de partidos deve sacramentar o nome do coronel Mello Araújo para a vice do mdbista.

O encontro, realizado no dia do aniversário do governador, reunirá representantes das siglas que compõem o arco de alianças de Nunes. Entre os confirmados, Valdemar Costa Neto (PL), Baleia Rossi (MDB), Gilberto Kassab (PSD), Ciro Nogueira (PP), Renata Abreu (Podemos) e Paulinho da Força (Solidariedade).

Ex-comandante da Rota e ex-presidente do Ceagesp, Mello Araújo é aliado e o nome favorito de Bolsonaro para a vice. O nome enfrentava resistência por parte de aliados de Nunes e do governador.

Nunes vinha adiando a escolha, tentando equilibrar as siglas aliadas e evitar uma associação com o bolsonarismo, mas a pressão aumentou nas últimas semanas, especialmente com a entrada de Pablo Marçal (PRTB) na disputa na capital e o potencial de o coach atrair os votos de eleitores mais alinhados à direita.

O governador, o PSD e o PP deram aval nos últimos dias ao nome do policial, que enfrentava resistência por parte de aliados do prefeito. O União Brasil é um dos partidos que ainda resistem ao nome – o presidente da Câmara Municipal da capital, Milton Leite, defende outros nomes do PL e chegou a dizer que a sigla pleitearia a vice.

Na última sexta-feira, o prefeito almoçou com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Tarcísio e Mello Araújo. Ao fim do encontro, disse que deveria definir o vice até o fim desta semana e que o policial ocupava uma "posição muito forte" na disputa pelo posto.

Junto de Bolsonaro, Tarcísio é apontado por aliados como um dos padrinhos mais importantes para Nunes e tem se engajado nas articulações para o pleito deste ano. O principal oponente do prefeito, Guilherme Boulos (PSOL), é apoiado por Lula.

Lula tratou Tarcísio como potencial adversário pela primeira vez em entrevista à CBN nesta terça (18) e criticou o governador pela proximidade com Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central. Na última semana, Tarcísio organizou um jantar para Campos Neto na sede do governo paulista com políticos, banqueiros e representantes do mercado financeiro.

As convenções partidárias, que definirão as chapas que concorrerão nas eleições, terão início daqui a um mês, em 20 de julho.

G1 nacional

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