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Política

Caso Djidja: CNPJ de salão de beleza da família Cardoso tem registro de atividade veterinária

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De acordo com o registro da empresa, além da atuação como salão de beleza, há também atividades como comércio varejista de animais vivos e de artigos e alimentos para animais de estimação, além de atividade veterinária. Salão de beleza da família de Djidja Cardoso, no bairro Cidade Nova, em Manaus.

Reprodução/Rede Amazônica

O CNPJ de uma das unidades do salão de beleza da família de Djidja Cardoso, encontrada morta no último dia 28, em Manaus, tem registro de atividade veterinária. A informação consta na Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios (Redesim), do Governo Federal.

De acordo com o registro da empresa, além da atuação como salão de beleza, há também atividades como comércio varejista de animais vivos e de artigos e alimentos para animais de estimação, além de atividade veterinária.

Segundo a polícia, a família Cardoso usava cetamina, substância que é um anestésico de uso humano e veterinário que se tornou uma droga ilícita na década de 1980, durante os rituais do grupo religioso "Pai, Mãe, Vida".

O fármaco é considerado um anestésico dissociativo, isto é, que causa efeitos alucinógenos, sensação de bem-estar e tem potencial sedativo quando usado como droga recreativa.

O g1 questionou a polícia para saber se essas atividades que constam no CNPJ do salão de beleza teriam relação para a aquisição da cetamina, droga usada durante os rituais do grupo religioso organizado pela família Cardoso.

O delegado titular do 1º Distrito Integrado de Polícia (DIP), Cícero Túlio, que investiga o caso informou que todas as hipóteses são analisadas.

"Nada pode ser descartado", disse.

Mãe costumava gravar vídeos da ex-sinhazinha e irmão sob efeito de cetamina em Manaus

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Causa da morte de Djidja

Djidja, que por cinco anos foi uma das estrelas do Festival de Parintins, foi encontrada morta no último dia 28. O laudo preliminar do Instituto Médico Legal (IML) aponta que a morte da ex-sinhazinha foi causada por um edema cerebral que afetou o funcionamento do coração e da respiração.

O laudo, no entanto, não aponta o que teria levado Djidja ao quadro.

Djidja Cardoso, empresária e ex-sinhazinha do Boi Garantido que morreu por suspeita de overdose

TV Globo/Reprodução

A principal hipótese da polícia é de que a morte da ex-sinhazinha tenha relação com uma overdose de cetamina, substância anestésica que causa efeitos alucinógenos, sensação de bem-estar e tem potencial sedativo quando usado como droga recreativa.

O resultado final da necrópsia e o exame toxicológico devem ficar prontos ainda este mês.

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G1 nacional

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